Riccò corre o risco de ser banido do ciclismo
Os fiscais do Comitê Olímpico Italiano (CONI) reenviaram ao Tribunal Nacional Antidoping o caso do ciclista italiano Riccardo Riccò e solicitou à entidade o pedido de suspensão de 12 anos para o atleta.
A solicitação de afastamento foi feita um dia após terem sido reveladas as últimas confissões de Riccò, que assumiu ter recorrido a uma autotransfusão de sangue, diferente da outra versão contada pelo ciclista, que dizia ter sido obrigado a passar por uma transfusão no hospital, uma vez que um médico havia autorizado o procedimento para salvar sua vida.
Outras informações dão conta de que Riccò teria chegado ao hospital em estado grave e tudo leva a crer que isto ocorreu, mas após ele ter realizado a autotransfusão sem a supervisão de um médico.
O Cômite de Modena (Itália) abriu uma investigação no mês de março, quando o atleta regressou com urgência ao hospital de Pavullo, alegando fortes dores abdominais.
O médico que ficou responsável pelo ciclista, declarou que ele havia enfim, confessado ter realizado a transfusão com o próprio sangue, armazenado no refrigerador por um período de 25 dias, o que é proibido no meio ciclístico desde o ano de 1985.
Riccò, de 28 anos, já cumpriu uma suspensão de 20 meses depois de ter sido flagrado no exame antidoping durante o Tour de France de 2008. Ele poderá dar adeus ao esporte profissional definitivamente, caso a proposta de acusação seja aceita.
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