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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Após anos de reinado, Fabian Cancellara perde o título de melhor ciclista suíço para gregário de sua equipe


Cancellara conclui 2011 desprestigiado

Fabian Cancellara obteve um desempenho abaixo do esperado em 2011 e acabou perdendo parte do prestígio conquistado em 2010, inclusive em seu país. Após perder o posto de Rei das Clássicas para Philippe Gilbert - por fracassar em todas as provas da natureza na temporada – e o Mundial de Contrarrelógio para Tony Martin, o ciclista também perdeu o título de melhor ciclista suíço para seu companheiro de equipe, Oliver Zaugg.

Apesar de ter realizado uma temporada abaixo do esperado, Cancellara conquistou vitórias importantes no ano, como o título nacional de estrada, duas etapas na Volta da Suíça, a segunda colocação na Milão-São Remo e na Paris-Roubaix e o terceiro lugar no mundial de contrarrelógio, entre outros triunfos. O vencedor da eleição, no entanto, obteve uma vitória em 2011, a do Giro da Lombardia.

O título foi o fator decisivo para a nomeação de Zaugg. A vitória representou não apenas seu primeiro triunfo como profissional, mas a única conquista da Leopard-Trek em provas clássicas em 2011. O atleta foi eleito juntamente com a atleta nove vezes campeã mundial de contrarrelógio, Karin Moor. A dupla foi premiada em uma cerimônia realizada na noite desta quarta-feira (30), na abertura dos seis dias de Zurique e teve como

O praticante de mountain bike, Thomas Litscher, de 22 anos, foi nomeado o melhor ciclista sub-23, após vencer o Campeonato Mundial de Cross-Country de 2011, além do Campeonato Suíço e de obter, juntamente de Nathalie Schneitter, Nico Schurter e Lars Forster, a medalha de prata no Campeobnato Mundial de Mountain Bike da União Ciclística Internacional (UCI).

Karin Moor, por sua vez, anunciou sua aposentadoria para 2012. A ciclista afirmou que deixará o ciclismo profissional de lado após vencer pela quinta vez consecutiva o Mundial de contrarrelógio, além de já ter em sua praetleira alguns títulos europeus e suíços.

Copa América de Ciclismo - Competição muda para o Rio

Copa América de Ciclismo - Competição muda para o Rio

A Copa América de Ciclismo, em sua 12ª edição, será realizada no dia 8 de janeiro de 2012. Desta vez, os ciclistas trocarão a pista do Autódromo Internacional José Carlos Pace, em Interlagos, São Paulo, pelo circuito montado no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro.

A mudança foi motivada pelo volta da competição ao ranking da União Ciclística Internacional, contando pontos para as Américas, justamente em uma ano olímpico. Isso deverá atrair ainda mais os principais nomes do esporte no país e vários destaques do exterior, proporcionando um grande evento. A disputa será mostrada ao vivo pela Rede Globo, dentro do Esporte Espetacular.

"Estamos atendendo às exigências da UCI e suas novas regras com um circuito de 10k e também da possibilidade dos carros de apoio seguirem o pelotão. Com isso, a disputa volta a valer para o ranking das Américas, valorizando ainda mais a participação dos melhores atletas e equipes", explica Thadeus Kassabian, diretor de operação da Yescom Entretenimentos, realizadora da prova.

Outro aspecto positivo é a alternância de praças, levando o melhor do ciclismo nacional para as principais cidades do país. A visibilidade da Cidade Maravilhosa é fundamental neste momento de preparação para receber os Jogos Olímpicos de 2016. Por isso, a transmissão ao vivo para o país dentro do Esporte Espetacular e para outras nações pela Globo Internacional ganhou mais importância.

Serão 20 equipes disputando a prova masculino da XII Copa América de Ciclismo. As 15 melhores da Copa da República, marcada para o dia 18 de dezembro, em Brasília, e cinco estrangeiras convidadas pela organização. No feminino, por sua vez, participarão as melhores do ranking da Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC).

Ao longo de seus 11 anos de história, a Copa América tem colaborado com o desenvolvimento do ciclismo brasileiro. Referência no ciclismo das Américas. A prova, criada pela Yescom em 2001, com o apoio da Rede Globo, teve e tem papel importante no desenvolvimento do ciclismo nacional nos últimos anos. Afinal, o evento revolucionou a modalidade, obtendo maior visibilidade para o esporte em televisão aberta e abrindo caminho para as demais competições.

A XII Copa América de Ciclismo têm organização e realização da Rede Globo e da Yescom, com patrocínio da Caixa, Correios, Fisk Centro de Ensino e Rexona.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Jan Ullrich de volta na bike!!!

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O Alemão que é considerado o eterno rival de Lance Armstrong, envolvido em um polêmico caso de doping, abandonou o ciclismo em 2006 e ainda aguarda o julgamento do caso.

Mas a notícia não é esta… isso é historia… a notícia é que “Der Jan” está de volta na bike!

Contratado como embaixador do Granfondo Colnago, ele esteve em Miami, para o primeiro evento da série.

Entrevistado fez varias reflexões sobre sua trajetória:

  • Depois do ciclismo, passei algum tempo com a família e com os amigos para me distanciar das coisas e fazer uma transição para minha nova vida. A cerca de um ano voltei a pedalar minha bike um pouco e quero voltar a ser ativo no esporte (descrevendo os últimos anos depois da aposentadoria)
  • Quero fazer esporte (ciclismo) de novo, é a minha vida. Eu gosto de andar e quero combinar isso compartilhando minha experiencia. Eu gosto de fazer outras pessoas interessadas nisso e compartilhando os benefícios mentais e físicos do ciclismo com elas.
  • O Tour foi a maior coisa de todas. Estar sob pressão por três semanas e então pedalar nos Champs Elysees usando a camisa amarela. Só aí que acreditei realmente que havia ganhado o Tour de France. (sobre sua carreira, considerando o Tour mais importante que a Medalha Olímpica)

Ele ainda aprecia o Tour de France e Alberto Contador é seu atleta favorito e aposta nele e nos irmãos Schleck como possíveis ganhadores.

Além deste evento Jan participou da prova “Giro delle Dolomiti” em julho e pelo visto vai prestigiar varias provas amadoras pela Europa.

Bacana hein??? como fãs de Ullrich ficamos muito contentes com seu retorno a bike! E você? o que acha? deixa seu comentário aí em baixo!

Conselho de Mestre – Schleck devia focar no Giro e nao no Tour!

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Eddy Merckx em entrevista a Gazzetta dello Sport declarou que acredita que Andy Schleck devia investir mais no Giro d’Italia, onde tem chances reais de levar a taça que terminar novamente em segundo no Tour.

A rota do Tour este ano tem quaase 100km de contra-relógio e menos chegadas em subida como foi em 2011, o que coloca Andy em desvantagem contra Evans (BMC) e Wiggins (Sky). Em 2012, a roda do Giro será mais leva que as ediçoes anteriores mas terá 6 chegadas em montanha e “somente” 72km de contra-relógio.

Schleck ja correu o Giro em 2007 teminou em segundo atraz de Danilo Di Luca e levou a camisa branca de lider sub 23.

Ele declarou a apresentação do Tour mẽs passado que vai ter que trabalahr bastante no contra-relogio este ano e por isso o Giro lhe cai melhor.

Merckx vê Schleck em mehores mãos agora com Bruyneel dirigindo o time Leopard-Trek numa fisão com o time RadioShack.

“Com Bruyneel ele nao vai comenter os mesmos erros táticos que lhe custaram o Tour este ano. Como quando ele tentou vencer Contador no Galibier ao invéz de dar tudo em Alpe d’Huez” disse Merckx.

Bruyneel está aberto a ideia de Andy disputar o Giro, “Por que não? disse ele a Tv Belga RTBF na apresentação do Tour.

Regras de etiqueta nas ciclovias

Movimentos bruscos e ultrapassagens arriscadas são gafes que podem levar a acidentes

Basta sair o sol nos fins de semana que as bicicletas saem às ruas. Estruturas como a ainda tímida malha cicloviária da cidade de São Paulo lotam. As bicicletas, frequentes em parques como o Ibirapuera e o Villa-Lobos, tomaram as ruas quando iniciativas como a Ciclofaixa de Lazer, interligando parques da cidade de São Paulo, passaram a funcionar. O fluxo de ciclistas é enorme: são mais de dez mil pessoas pedalando nos 45 quilômetros a cada domingo de sol.

Outras estruturas como a Ciclovia Marginal Pinheiros e a malha de ruas que forma a Ciclo Rota de Lazer também lotam nos fins de semana e feriados. Por serem regiões com sinalização que torna a bicicleta mais visível para motoristas, costumam ser as preferidas para os iniciantes, além de caminhos naturais para quem já usa a bike para se locomover pela cidade.

Aline Cavalcante, ciclista urbana e integrante do coletivo Pedalinas, é usuária freqüente da ciclofaixa. "Pedalo ali pelo menos duas vezes por mês. Já levei iniciantes e recomendo para todos que me pedem dicas para começar a pedalar na cidade. É um ótimo lugar para começar a ouvir o barulho do asfalto, sentir os carros passando pertinho, perder o medo, ganhar confiança."


Na adaptação a esses novos espaços, podem haver incidentes. O comerciante Alexandre Tamashiro, 37 anos, pedala como meio de transporte e já tomou um tombo feio na ciclofaixa de lazer. "Fui desviar de uma moça que estava em ziguezague, e saí da ciclofaixa. Atropelei o cone e fui para o chão. Bati a cabeça, me ralei bastante, mas não foi nada grave", diz. "O ideal era que ela não pedalasse em ziguezague e que eu estivesse mais devagar", reconhece Alexandre.

O iG falou com ciclistas experientes que deram dicas de etiqueta para aproveitar a bicicleta ao máximo sem sustos e com segurança. "Não podemos transpor o mau comportamento que se tem no trânsito entre carros, para a ciclofaixa, entre bicicletas. Estamos lidando diretamente com o corpo das pessoas, diferentemente do carro que possui uma carcaça que protege o condutor", reforça Aline.

Por isso, revise a bike e siga as dicas para cair no asfalto:

- É fundamental prestar atenção e sempre evitar movimentos bruscos. "Fique atento à aproximação de outros ciclistas e seja sempre gentil: agradecer, pedir licença, pedir desculpas caso cometa alguma falha", recomenda Aline.

- Não existe uma velocidade padrão. "O ideal é acompanhar o fluxo, sem ir nem muito acima nem abaixo do ritmo de quem está próximo", diz o ciclista Rafael Marcos de Moura Donato, assessor técnico da Secretaria Municipal de Esportes da prefeitura de São Paulo

- Quem quer fazer um treino de velocidade deve considerar outros locais. "Há muita gente de todas as idades circulando. Quanto maior a velocidade, maior o risco de causar um acidente grave", lembra Aline. Boas opções para quem quer treinar são usar a via cedo, quando ela está mais vazia, a Ciclovia da Marginal do Pinheiros, ou se juntar aos pelotões que treinam em estrada ou na Cidade Universitária

- Ao ultrapassar, o ciclista deve sinalizar. "Vale buzina ou voz, ou um apito bem levinho, para não assustar", explica Rafael. Use expressões como "com licença", "passando pela esquerda" ou "passando pela direita". "É muito chato quando um ciclista te ultrapassa tirando fina, sem avisar e colocando todos em risco", diz Aline.


Nunca pare sem avisar! "Tire uma mão do guidão, e faça o gesto de subir e descer a mão, para indicar que está reduzindo", orienta Rafael. Evite atrapalhar o fluxo para atender o celular e resolva qualquer problema na bike no canteiro central

- Não tem problema pedalar em pares, desde que não travem a passagem, explicam os especialistas. "Deixe sempre espaço do lado e preste atenção nos avisos das pessoas", orienta Aline. "Ao perceber que alguém quer ultrapassar, fique em fila única", completa Rafael. "Quando for ultrapassar uma dupla, avise se vai pelo canto ou pelo meio - para que as pessoas mantenham suas posições e não façam movimentos bruscos!", diz Aline.

- Em família, a composição ideal é os mais velhos abram e fechem a fila, deixando crianças no meio, em fila indiana. Oriente os pequenos a sinalizar também

- Evite correr a pé nas vidas destinadas à bicicleta. "Como as velocidades são muito diferentes, o risco de acidentes é maior. Se tem tantos lugares para correr, por que entrar no lugar exclusivo para bicicleta?", questiona Rafael.

- "Contramão na ciclofaixa, nem para ultrapassar. O risco de acidente é muito alto", afirma o consultor.

- Fones de ouvido não são proibidos, mas não são recomendáveis. "Atrapalha a percepção, você não percebe quem está pedindo passagem", diz Rafael.

Seleção brasileira espera melhorar o desempenho na segunda etapa da Copa do Mundo de Pista


Seleção viaja para a Colômbia nesta sexta-feira


A delegação da Seleção Brasileira de Pista, composta por onze atletas, embarcará nesta sexta-feira (25) com destino a Cali, na Colômbia, para disputar a segunda etapa da Copa do Mundo de Pista, uma das principais competições do calendário internacional. A seleção buscará melhorar seus resultados obtidos na primeira etapa, realizada no Cazaquistão.

"Em Astana participamos com três atletas muito jovens que, pela primeira vez, tiveram a oportunidade de competir em uma Copa do Mundo. Nesta segunda etapa estaremos representados com onze atletas e vamos trabalhar duro para conquistar bons resultados", disse Emerson Silva, auxiliar técnico da Seleção Brasileira de Pista.

Flavio Cipriano, Caio Moretto, Dieferson Borges, Armando “Piá” Camargo, Robson “Grandão” Dias, Luiz Carlos Amorin e Tiago Nardin serão os representantes da seleção masculina e o quarteto formado por Sumaia Ribeiro, Janildes Fernandes, Uenia Fernandes e Clemilda Fernandes completam, pelo feminino, a esquadra verde e amarela.

A segunda etapa da Copa do Mundo de Pista contará com a participação de 47 seleções e 15 equipes, que iniciarão suas atividades a partir do dia 1 de dezembro, no velódromo Alvides Nieto Patiño.

A 3ª e a 4ª etapas da Copa do Mundo de Pista serão realizadas em Pequim e Londres, nos dias 15 de janeiro e 19 de fevereiro, respectivamente.

Italiano pede que Federação Italiana o convença sobre motivo de veto de sua participação dos campeonatos italiano e mundial


Basso exige uma resposta da FCI


Ivan Basso (Liquigas-Cannondale) voltou a demonstrar insatisfação em relação à Federação Ciclística Italiana, que impede os atletas que um dia foram suspensos por doping de disputarem o Campeonato Italiano e o Campeonato Mundial pela seleção da Itália. O atleta, que em 2007 admitiu ter ido ao consultório médico do Dr. Eufemiano Puentes - médico envolvido na Operação Puerto - para realizar uma transfusão de sangue, visando melhorar sua performance nas provas, deseja poder competir novamente por sua seleção e cobra explicações da Federação.

“Mandarei uma carta à Federação. Não poder disputar mais o Campeonato Italiano e o Campeonato Mundial me entristece muito. É difícil de explicar, mas também tenho que compreender algumas coisas e penso muito sobre isto. Fazer mal ao esporte é algo que me envergonha, no entanto, após ter sofrido a minha pena, me baseei em três princípios para tentar me redimir: honestidade, lealdade e transparência e agora eu gostaria de entender porque a Federação me nega o direito de competir destas duas provas. Eu acho que eles me devem explicações e devem ser muito convincentes para conseguirem me fazer entender que será melhor para o esporte o meu afastamento. Caso isto ocorra, entenderei perfeitamente e me retirarei, no entanto, o ciclismo necessita de credibilidade e clareza e eu gostaria que fossem claros comigo, sem precisar haver nenhum tipo de confusão”, disse Basso.

O capitão da Liquigas foi questionado se ele tem iria discutir esse caso na Justiça, mas o ciclista negou ter esta intenção. “Não preciso de um advogado, eu só gostaria que eles me explicassem racionalmente a causa de meu afastamento dessas provas. Assumi meu erro e paguei por ele, mas agora estou de volta, sigo uma vida regrada e tenho chances de vencer”, concluiu o atleta. Assim como Basso, Michele Scarponi, Alessandro Petacchi, Danilo Di Luca e Davide Rebellin são outros grandes nomes italianos que sofrem com a punição dada pela FCI.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Português vence Desafio Internacional de Ciclismo

Luis Leão Pinto completou 220 km de percurso, de Jaramataia a Maceió, meia hora à frente do 2º colocado.

Superação. Eis a palavra capaz de definir a oitava edição do Desafio Internacional de Ciclismo, competição que reuniu mais de 340 participantes, distribuídos em duas formas de disputa, com percursos de 120 km e 230 km. Neste domingo (13), encerrando o desafio, foi a vez de 69 ciclistas percorrerem trechos que misturavam barro e asfalto, cortando municípios como Arapiraca e São Miguel dos Campos, até cruzarem a linha de chegada no bairro de Jaraguá, em Maceió. O grande campeão, na categoria Open Masculino, foi o português Luis Leão Pinto.

Campeão europeu, Luiz concluiu o trajeto com o tempo de 7:24:58, 31 minutos à frente do segundo colocado, o goiano Rodrigo Nunes, que suou a camisa para superar três adversários que cruzaram a linha de chegada praticamente iguais. À reportagem da Gazetaweb, o ciclista português elogiou a organização da prova e revelou que a parte final ‘é sempre a mais complicada’.

“Estou muito feliz pela vitória numa competição do mais alto nível. Tive um apoio impressionante dessa galera brasileira. Foi um prazer imenso competir mais uma vez na terra de um povo irmão, e agora espero voltar para curtir férias em Maceió”, disse o vencedor, que faturou ainda cinco metas volantes - que compreendem trechos específicos do percurso, cada qual com premiação de R$ 200.

Com isso, Luis Pinto retornou para a Europa com mais de R$ 10 mil na bagagem como premiação, garantindo que também marcará presença na próxima edição do evento. Já Rodrigo Nunes, brasileiro de melhor colocação na prova, disse que competir em Maceió foi um privilégio. “Eu nem viria. Consegui recurso de última hora e comprei a passagem. Foi muito bom disputar entre tantas feras e ainda conseguir a segunda posição, já que estou neste esporte há pouco mais de um ano”, comentou o ciclista goiano – que completou a prova com 7:55:01 –, acrescentando que o trecho mais adverso do percurso foi o dos canaviais.

“Nunca vi tanta cana. Se você for fraco psicologicamente, acaba ficando no meio do caminho. Pensei que nunca mais sairia dali”, brincou o competidor, revelando ainda que o segredo está na constante hidratação ao longo do percurso, evitando assim desgaste desnecessário.

O brasiliense Josemberg Montoya, terceiro colocado, cruzou a linha de chegada somente 19 centésimos de segundo atrás de Rodrigo. “Eu já estava ficando louco. Mas foi um percurso belo, impressionante”, resumiu o competidor, tendo sido complementado pelo paraibano Sharlys Silva, que ficou em quarto lugar. “Comer alguma coisa, tomar banho e dormir é tudo o que desejo agora”, desabafou o ciclista natural de Campinha Grande, que completou o trajeto com o tempo de 07:55:01:42.

E fechando o pódio, outro estrangeiro, o costarriquenho Alexander Sanches ficou com a quarta colocação, somente três centésimos depois do terceiro colocado, em disputa que levou o público ao delírio na reta final, já na Avenida da Paz, em Maceió.

Para Eguiberto Pedro, da comissão organizadora, o desafio ‘foi um sucesso total’.

“Foi muito gratificante poder ver um atleta diferenciado como o Luis Pinto, presenciando sua alegria, vendo-o saltitante. Já estou sonhando com a próxima edição, ainda mais competitiva”, comentou Eguiberto, acrescentando que a pretensão é a de que mais de 500 pessoas participem do Desafio em 2012. “Tivemos duzentos inscritos no ano passado. Ou seja, a disputa está cada vez mais forte,”, emendou o também membro da Associação Alagoana de Ciclismo (AAC).

Outro que não escondeu a satisfação em conseguir completar o percurso foi o pernambucano Cícero Márcio da Silva, que ficou com a sexta colocação, tendo raspado os pêlos do peito para sinalizar que participara do Desafio pela quarta vez. “Corro há oito anos porque decidi dar continuidade à tradição de meu pai. Foi superação do início ao fim”, disse o competidor, que não tem apoio no estado vizinho e que já começa a buscar patrocínio em Alagoas. “Viria com o maior prazer”, assegurou Cícero, cuja bicicleta – adaptada à diversidade de terrenos que compõem a disputa – custa mais de R$ 20 mil.

O Desafio Internacional de Ciclismo foi uma promoção da Braskem, Serviço Social da Indústria (SESI), Serviço Social do Comércio (SESC), Governo do Estado e Organização Arnon de Mello (OAM), com o apoio das prefeituras de Marechal Deodoro, Maceió e Limoeiro de Anadia.

Equipe e ciclista russo estão em fases finais de negociação para 2012


Katusha deve contratar russo em breve

Denis Menchov afirmou nesta quinta-feira (17) ao jornal Moscou News que seu acordo com a Katusha está prestes a ser concretizado. O ciclista, duas vezes campeão da Vuelta a España e uma do Giro d’Italia, será o líder da esquadra nas grandes voltas, ao lado de Joaquim Rodriguez, que deve disputar o Giro d’Italia e a Vuelta a España em 2012, deixando o Tour para Menchov.

As negociações, segundo Menchov, estão fluindo bem para os dois lados. “A contratação pode ser concretizada a qualquer instante, pois a Katusha está muito interessada e eu também estou, como já disse várias vezes. Creio que esta seja a decisão correta a ser tomada para mim e representa o melhor para a minha carreira. Porém, nem tudo depende de mim e, pessoalmente, estou pronto e quase confirmado para integrar o time. Já discutimos todos os aspectos fundamentais do contrato, mas agora tudo depende deles”, afirmou o atleta, que deixou evidente a sua vontade de competir pela Katusha.

O russo, que em 2011 defendeu as cores da Geox-TMC, concluiu falando sobre sua próxima temporada. “Até o final de novembro pretendo estar em boas condições físicas para então começar a me empenhar em treinos mais intensos. Quero chegar no início de 2012 com o melhor condicionamento físico possível e não descarto a possibilidade de disputar os Jogos Olímpicos de Londres”, afirmou o 8º colocado do Giro e 5º na grande volta espanhola deste ano, vencida por seu companheiro de equipe Juan Jose Cobo.

Menchov havia declarado também que gostaria de seguir em 2012 na mesma esquadra de Mauricio Ardila e Dmitriy Kozontchuk, no entanto, isto não será possível devido aos problemas ocorridos na Geox-TMC ao final desta temporada, decorrentes da falta de patrocínio da equipe – a Geox anunciou sua saída no mês de outubro, quando as equipes já encerravam sua cota de negociações e possuiam poucas vagas em seus plantéis. Enquanto o futuro de Kozontchuk segue com futuro incerto, Ardila assinou contrato com a Coldeportes-Colombia.

Cidade de Américo Brasiliense sediará a penúltima etapa da prova neste domingo


Elton Pedrozo vence na Elite-A na 13ª etapa


A 14ª e penúltima etapa da Copa São Paulo de Ciclismo 2011 será realizada no próximo domingo (20), na cidade de Américo Brasiliense, próxima a Araraquara. A prova terá início às 9 horas e será realizada em um circuito de 2,4 quilômetros de extensão, sendo que cada categoria tem um tempo limite para realizar a competição.

O circuito será predominantemente plano, apesar de contar com algumas subidas e descidas. Participarão da prova, ao todo, 12 categorias oficiais, divididas em quatro baterias. Equipes de várias regiões de São Paulo, do triângulo mineiro e do sudoeste de Minas Gerais estão sendo aguardadas para a prova, que premiará em dinheiro os três primeiros colocados da Categoria Elite-A (principal).

A expectativa para a etapa é de uma disputa acirrada em todas as categorias, uma vez que, embora seja o penúltimo estágio da Copa, muitos pontos ainda estão em disputa. Os ciclistas e equipes estão brigando por melhores colocações no ranking, principalmente na classificação geral por equipes, na cidade, que pela primeira vez sedia um evento oficial de ciclismo, vinculado à Federação Paulista de Ciclismo.

Três categorias extraoficiais, abertas apenas aos ciclistas estreantes de Américo e da região, também farão parte da competição. Para estes atletas, a taxa de inscrição será gratuita e a prova poderá ser disputada com qualquer tipo de bicicletas. Haverá também um Passeio Ciclístico, a partir das 8h, com saída defronte ao Ginásio de Esportes e chegada na Praça do Cruzeiro, local de concentração da etapa, aberto para toda a população.

As categorias da Copa São Paulo:

Feminino - Idade Livre
Infantil Masculino – Até 12 anos
Juvenil – 13 a 15 anos
Juvenil Feminino – Até 15 anos
Junior – 16 a 18 anos
Elite A – 19 anos acima (Critério técnico)
Elite B – 20 a 29 anos (Sub 23 + Sub 30 FPC)
Senior A – 30 a 39 anos
Senior B – 40 a 49 anos
Master A – 50 a 59 anos
Master B – 60 anos em diante
Mountain Bike – Idade Livre

Ordem das largadas:

9h – Senior A, Junior, Juvenil, Infantil
10h – Iniciantes da cidade de A. Brasiliense (1 volta)
10h15 – Elite B, Mountain Bike, Masters A e B (juntos)
10h20 – Elite A, Senior B, Feminino, Juvenil Feminino

João Schwindt e Soelito Gohr conquistam ouro e prata em Guadalajara


Gohr e Schwindt no pódio, em Guadalajara


Os paraciclistas João Schwindt e Soelito Gohr brilharam em Guadalajara, no México, nesta quarta-feira (16) e conquistaram a medalha de ouro e prata, respectivamente, na prova de perseguição individual. A prova, válida pela categoria C (C4-C5) e foi a última realizada no velódromo Parapan-Americano.

A dobradinha foi conquistada na prova de 4 quilômetros, onde João Schwindt sagrou-se campeão, com o tempo de 4min47s956 e Soelito Gohr buscou a segunda colocação, com o tempo de 4min53s343. O colombiano Diego Dueñas, por sua vez, ficou com o bronze, após vencer a disputa de 3º lugar da prova em 4min48s893.

Toda a superioridade dos brasileiros perante seus adversários foi exibida ainda na etapa classificatória da prova, onde conquistaram os dois primeiros lugares, se classificando para a etapa final e já garantindo duas medalhas para o Brasil.

As brasileiras da categoria "B" - destinada a atletas com deficiência visual que competem com uma bicicleta tandem -, Nelma Raizer (piloto-guia) e Marleide Silva (para-atleta) finalizaram a prova de contrarrelógio na quarta colocação, após percorrerem o trajeto de 1 quilômetro, com o tempo de 1min29s651. O ouro foi para Robbi Weldon e Marie Molnar, do Canadá, a prata ficou com Karissa Whitsell e Lisa Turnbull, dos Estados Unidos e o bronze ficou nas mãos de Lidia Britos e Alejandra Alliegro, da Argentina.

O Brasil competirá a prova de estrada no próximo dia 19 e novamente terá grandes chances de medalha com a dupla formada por Soelito Gohr - bicampeão mundial de estrada na Itália e no Canadá (2009 e 2010) - e João Schwindt - prata no Mundial da Dinamarca (2011) e ouro na Copa do Mundo no Canadá (2011).

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Dupla desembarcará no país para disputar a Volta de São Luis entre os dias 23 e 29 de janeiro


Contador e Nibali na América do Sul em janeiro


Alberto Contador (Saxo Bank) confirmou ao site Biciciclismo, nesta quarta-feira (9), que participará da Volta de São Luis, na Argentina. A prova será realizada entre os dias 23 e 29 de janeiro da próxima temporada. Esta será a primeira vez que o ciclista irá competir na prova argentina, que tradicionalmente tem em sua lista de inscritos conta com, além de equipes da América do Sul, grandes nomes do ciclismo mundial

A publicação confirmou não apenas a presença do tricampeão do Tour de France, mas também de Vincenzo Nibali (Liquigas-Cannondale), campeão da Vuelta a España de 2010. O espanhol e o italiano serão as duas maiores atrações da competição, que contará com representantes de mais três equipes Pro Tour. Os dois poderão reeditar os grandes duelos vividos no Giro d’Italia deste ano, que teve Contador como campeão e Nibali em terceiro.

Além das já citadas Saxo Bank e Liquigas-Cannondale, a Movistar, a AG2R-La Mondiale e a QuickStep também farão parte do pelotão formado na América do Sul no início do ano que vem, no entanto, resta a Contador saber se será absolvido pelo Tribunal Arbitral do Esport (TAS).

El Pistolero, como é conhecido, foi acusado por ter sido encontrada uma pequena quantidade de clembuterol em uma amostra de sangue coletada em um exame antidoping realizado durante o Tour de France 2010 e será julgado entre o dia 21 e 24 deste mês. O julgamento pode render uma suspensão ao ciclista e a perda do título da grande volta francesa ou a liberação do mesmo para iniciar a temporada de 2012 com a prova argentina.

Nibali, por sua vez, desembarcará na Argentina com a intenção de conquistar novamente o título da prova – ele foi o campeão em 2010.

Campeão mundial de estrada planeja disputar sequência de provas com atletas da Sky e seleção britânica


Cavendish volta às pistas em 2011


O campeão mundial de estrada Mark Cavendish competirá a próxima etapa da Revolution Series, no velódromo de Manchester, após passar dois anos e meio sem disputar nenhuma prova de pista. O ciclista retomou os treinos nesta semana e anunciou nesta quarta-feira (9) que buscará a conquista no dia 19 de novembro.

A prova, ao que parece, será a primeira de uma série de competições de pista a serem disputadas pelo ciclista da Ilha de Man, que contará com a participação de alguns companheiros de seleção, além de alguns atletas da Sky, seus futuros companheiros de equipe, como como Pete Kennaugh, Alex Dowsett e Geraint Thomas, campeão olímpico de perseguição por equipes em Pequim.

“Mark chegou a disputar a Revolution regularmente há alguns anos, portanto, é fantástico tê-lo de volta, agora como campeão mundial. Ele passou por uma temporada fantástica na estrada e a Revolution recepcionará Cav como um herói, proporcionando uma tarde especial”, declarou James Pope, um dos organizadores do evento.

Outra curiosidade sobre a disputa é que será a última de Cavendish como integrante da HTC-Highroad, que fechará as portas ao final desta temporada e proporcionará o ingresso do ciclista na Sky.

Dono da camisa verde do Tour de France, o atleta possui um belo histórico em provas de pista. O britânico venceu o Mundial em 2005 e 2008, além do título nos Jogos de Commonwealth em 2006 e da disputa por pontos no Campeonato Europeu de 2005.

Prova acontece no próximo dia 27 de novembro em Rio do Sul (SC)





Em um mês com algumas das mais tradicionais provas para o público amador, o mês de novembro termina com a 5ª edição do Desafio Márcio May, que acontece no próximo dia 27 na cidade de Rio do Sul (Santa Catarina).

Seguindo uma tradição da competição, o percurso será misto, iniciando e terminando em terreno plano, incluindo trechos em montanha. Vale ressaltar que, com o objetivo de abrir possibilidades a todos os amantes de ciclismo, totalizando 84 km para Ciclismo, 60 km para o Mountain Bike e 46 km para as categorias Ciclismo e Mountain Bike Light.

O circuito terá largada no o centro da cidade de Rio do Sul, em frente ao posto Seola na Alameda Aristiliano Ramos, passando por Lontras, Presidente Nereu e retornando novamente para Rio do Sul. A expectativa é que cerca de 600 pessoas participem da prova.

A cidade de Rio do Sul será homenageada pela organização, já que foi devastada pela enchente no mês de setembro. A camisa que os atletas receberão no kit tem as cores da bandeira da cidade.

Fischer presente
Campeão na última edição do evento, o também catarinense Murilo Fischer (Garmin-Cervélo) confirmou sua presença na edição deste final de ano. Bicampeão brasileiro, Fischer foi o melhor na categoria Estrada, enquanto D iego Roberto Gabrilowiski venceu no Mountain Bike.

Inscrições
De 01 de outubro a 10 de novembro o valor será de R$ 100,00

De 11 a 22 de novembro o valor será de R$ 110,00

As inscrições devem ser feitas no site oficialdo Desafio Marcio May.

Depois de um ano com os profissionais, marca italiana apresenta dois grupos eletrônicos ao mercado




A Campagnolo apresentou nesta terça-feira (8) a aguardada versão eletrônica da marca. Não apenas um, mas dois grupos eletrônicos: o Record EPS (Eletronic Power Shift) e o Super Record EPS. Os dois grupos têm exatamente o mesmo sistema, mas apresentam ligeiras diferenças quanto ao peso e à performance, assim como suas respectivas versões mecânicas.

Para concorrer com os também eletrônicos Shimano Dura-Ace e Ultegra Di2, a Campagnolo assegura que seus produtos são confiáveis e bastante fiéis aos comandos dos ciclistas, além de oferecer aos ciclistas um sistema de troca de marchas versátil, com uma alavanca que se parece muito com o manete tradicional.

As características principais são quase iguais ao sistema adotado pela Shimano, onde as alavancas transmitem um sinal a um “cérebro” central que coordena todo o mecanismo, no entanto, os grupos eletrônicos Campagnolo oferecem uma resposta muito rápida aos estímulos provenientes dos ciclistas, além de uma fácil adaptação por parte do consumidor, por conta da semelhança do produto com um dispositivo mecânico, com o gatilho para os polegares localizado mais para baixo.

Uma diferença do novo sistema é que a troca de todas as marchas da relação com apenas um toque. A empresa afirma que essa passagem da maior para a menor das onze cassete demora ao todo 1,5s. Hoje, no sistema mecânico, um toque pode descer a corrente até três cassetes e subir até cinco com apenas um movimento.

Assim como Di2, no entanto, os EPS não necessitarão de regulagem após a configuração inicial. Ao contrário das fibras convencionais, cujo desempenho pode mudar ao longo do tempo, os sinais digitais EPS serão gravados permanentemente para um desempenho mais previsível e para uma manutenção reduzida.

Além disso, existem diferenças entre os componentes de suporte mecânico, que são os mesmos encontrados quando se comparam os grupos mecânicos. Uma das diferenças maiores quanto ao desempenho é relativo ao uso de rolamentos de cerâmica no Super Record Campagnolo, enquanto o Record emprega os rolamentos USB.

O grupo completo pesa 2,2 kg na versão Record EPS, que deve ter um custo similar ao Dura-Ace Di2, e 2,1 kg na versão Super Record EPS

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Disputa acirrada agitou o Campeonato Paranaense de Pista 2011
Competição contou pontos para o ranking brasileiro

A última etapa do Campeonato Paranaense de Pista 2011 foi realizada na sexta-feira (28), no velódromo de Curitiba e somou pontos importantes para o ranking brasileiro. O evento foi a última competição de Pista do calendário nacional, encerrando a temporada 2011.

Atletas de todo o país compareceram em peso para disputar a prova, que foi utilizada como preparação para os “Jogos Abertos”, que são realizados no mês de novembro, em diversos estados do Brasil.

O Campeonato Paranaense de Pista 2011 foi composto por seis etapas, todas elas valendo pontos para o ranking nacional, provocando um grande diferencial e incentivando muito o interesse pela disciplina, não só no Paraná, como em todo o Brasil.

A organizadora do evento, Monica Braga, esta satisfeita com os resultados obtidos em 2011 e promete novidades para a próxima temporada.

“Apesar de todas as dificuldades enfrentadas, fizemos um balanço super positivo este ano. Organizamos seis etapas no Campeonato Paranaense e todas fizeram parte do ranking brasileiro, reunindo os melhores ciclistas do Brasil no estado do Paraná. Com o final da temporada já estamos planejando o campeonato de 2012, e gostaria de adiantar que estaremos com grandes novidades” comentou Monica.

Apesar do alto nível técnico entre os ciclistas, o maior adversário foi a forte chuva que não descansou enquanto acontecia as provas no Velódromo. Entre os atletas da Elite Masculina o destaque ficou para o jovem ciclista Cristian Egidio (Dataro), que venceu as provas de Perseguição Individual, Scratch e Omnium. Aparecendo como um dos ciclistas mais regulares durante a competição.

Na disputa da categoria feminino quem se destacou foi a atleta Rayane Silveira (A.A.T/Fespar), subindo ao pódio em todas as provas disputadas e chegando em primeiro lugar na Perseguição Individual e na Scratch.

As provas de Velocidade Individual para a categoria Junior foram adiadas devido à forte chuva e serão realizadas no dia 19 de novembro, também no velódromo de Curitiba.

Vídeo

Confira os resultados:

Velocidade Individual / Masculino Elite

Campeão – Carlos Bueno (Funvic)

KM / Masculino Elite

Campeão - Davi Romeo (GF Ciclismo)

KM / Masculino Junior

Campeão – Eduardo Euzébio (Hidropel)

Perseguição Individual / Masculino Elite

Campeão – Cristian Egidio (Dataro)

Perseguição Individual / Masculino Junior

Campeão – Eduardo Euzébio (Hidropel)

Scratch / Masculino Elite

Campeão – Cristian Egidio (Dataro)

Scratch / Masculino Junior

Campeão – Eduardo Euzébio (Hidropel)

Velocidade Por Equipe / Masculino Elite

Campeão – Funvic – Carlos Bueno/Alex Arseno/Salomão Ferreira

Ominium / Masculino Elite

Campeão – Cristian Egidio (Dataro)

Velocidade 200m / Feminino Elite

Campeã – Ana Rafaela (Indaiatuba)

Velocidade 500m / Feminino Elite

Campeã – Ana Rafaela (Indaiatuba)

Perseguição Individual / Feminino Elite

Campeã – Rayane Silveira (A.A.T./Fespar)

Scratch / Feminino Elite

Campeã – Rayane Silveira (A.A.T./Fespar)

Rodrigo Mello e Lorraine Tibursky conquistam a 42ª edição dos 100km de Brasília

Rodrigo Mello e Lorraine Tibursky conquistam a 42ª edição dos 100km de Brasília
Competição contou pontos para o ranking nacional e reuniu cerca de 200 atletas na capital federal

O ciclista goiano Rodrigo Mello, da equipe Dataro de Curitiba, faturou neste domingo (06), o título da 42ª edição dos 100km de Brasília, competição válida pelo ranking nacional que reuniu cerca de 200 atletas na capital federal.

Considerada uma das provas mais tradicionais do calendário brasileiro, os 100km de Brasília, mais uma vez surpreendeu seus participantes. O circuito de 2.500m montado no “Eixão Sul” foi o grande diferencial da prova, que antes era realizada na Esplanada dos Ministérios.

Na Elite Masculina os atletas tinham que pedalar por 40 voltas enfrentado o sol forte e o clima seco de Brasília. Mesmo com todas essas adversidades o ritmo foi alucinante desde o inicio. Em poucos quilômetros o pelotão principal já estava dividido em vários grupos.

Após percorrerem metade da competição, nove ciclistas se firmaram na liderança e resolveram trabalhar em revezamento, chegando a colocar uma diferença superior a dois minutos para o grupo perseguidor.

No sprint final, o ciclista goiano Rodrigo Mello (Dataro) levou a melhor, superando o paulista Bruno Alves (Altolim-Assis), e o carioca Fabiele Motta (FW-Engenharia), segundo e terceiro colocados respectivamente. O melhor de Brasília foi Josemberg Nunes, da equipe Tabu, que terminou na 4ª colocação.

“Esta competição é uma das provas mais tradicionais do Brasil, me preparei muito e estava focado nesta vitória, que serviu também de preparação para os Jogos do Paraná e Copa da Republica que serão meus próximos objetivos” frisou o campeão Rodrigo Mello.

Atual líder do ranking nacional, Eriberto Medeiros também esteve presente na competição, o atleta foi o vencedor da prova em 2010 e este ano procurou defender seu título, mas enfrentou uma marcação serrada dos principais adversários, finalizando na 9ª colocação.

“Meu principal objetivo seria conquistar pontos para o ranking nacional, sabia que a marcação seria forte, e a prova acabou sendo decidida em uma fuga. De qualquer forma estou muito feliz, e com estes pontos conquistados consegui aumentar minha vantagem para o segundo colocado do ranking brasileiro”, comentou Eriberto.

Na disputa da Elite Feminina, a brasiliense Lorraine Tibursky (Ciclo Race), foi a primeira a completar o percurso (1h de prova), vencendo também no sprint final. No segundo lugar terminou Fernanda Caetano (NeoNutry) e em terceiro Lucineide Amelia (Dataro).

Classificações:

Elite Masculina

1- Rodrigo Mello (Dataro)
2- Bruno Alves (Altolim-Assis)
3- Fabiele Motta (FW-Engenharia)
4- Josemberg Nunes (TABU)
5- Alton Barros (Promove)

Elite Feminina

1- Lorraine Tibursky (Ciclo Race)
2- Fernanda Caetano (Neonutry)
3- Lucineide Amelia (Dataro)
4- Juliana Machado (Miroir)
5- Patricia Steicy (Avulso)

Juvenil

1- Filipe Miranda (Marcelo Rocha)
2- Lucas Rebeque (Fenix)
3- Lucas Ribeiro (Bike Point)

Infanto-Juvenil

1- Thiago Hikaru (Avulso)
2- Gabriel Gonçalves (Bike Tech)
3- José Nathan (Avulso)

Junior

1- Samuel Vaz (Icesp)
2- Mateus Gonçalves (Bike Tech)
3- Sandro Santyago (Avulso)

Sub-30

1- Jean Almeida (Avulso)
2- Daniel Moretti (Complex-Metrolink)
3- Henrique Bernardes (Ciclo Race)

Máster A

1- Helder Fernandes (Lazzaretti)
2- Kerman Henrique (Complex)
3- Marconi Ribeiro (Ciclo Race)

Máster B

1- Francisco Belo (Genes Bike)
2- José Luiz (Inclub-DF)
3- Gildo Moreira (Alfa)

Máster C

1- Marconi Costerus (Ciclo Race)
2- Orivaldo Coutinho (Marcelo Rocha)
3- Marco Antonio (Casa & CIA)

Open

1- Daniel Maia (Avulso)
2- Sergio Moura (Marcelo Rocha)
3- Gustavo Leão (k2-Academia)

Em breve resultados completos...

Resultado do Campeonato Mineiro de ciclismo

RESULTADO CAMPEONATO MINEIRO (SPEED)
Resultado Etapa Barro Preto

MASTER A1
1º: Alysson S. Trindade
2º: Diego Juan
3º: Junior Tomaz
4º: Marcos Ramos

MASTER A2
1º: Ernani de Souza

PARADESPORTISTA
1º: Athos M. Costa
2º: Mauricio Sá
3º: Vitorio Paulino
4º: Gustavo Reis

MTB STREET
1º: Mike Willian
2º: Jean Carlos
3º: Dione Marcos
4º: Gabriel Carlos
5º: Angelo Mohallhen

OPEN
1º: Rogerio Vaz Melo
2º: Marcos Valenti
3º: Claudio Andrade

ELITE MASCULINO
1º: Marcos Souza

ELITE FEMININO
1º: Leticia Jaqueline

MASTER C
1º: Antonio Tadeu

1° GP de ciclismo de Conselheiro Lafaiete

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Super promoção combo Pneu Michelin

Em entrevista exclusiva, Otávio Bulgarelli admite provável retorno ao Brasil em 2012


Bulgarelli no Tour da Malásia


O retorno ao Brasil está quase certo. Pelo menos é o que deu a entender o ciclista Otavio Bulgarelli, de 27 anos. Com contrato com a equipe ProContinental Farnese Vini até 31 de dezembro, o ciclista mineiro não deve renovar seu vínculo com os italianos para a temporada 2012.

Em entrevista ao Prólogo, Bulgarelli, que após defender a seleção brasileira no Mundial da Dinamarca entrou de férias, admitiu que dificilmente permanecerá no continente europeu no próximo ano. Com sondagens de muitas equipes nacionais, a tendência é que defenda as cores de um time de primeiro escalão em solo brasileiro.

O objetivo, de acordo com ele, é simples: voltar a sonhar com vitórias e ter mais preponderância dentro do plantel da sua provável e nova esquadra - algo longe da sua perspectiva no ano, onde foi um dos gregários da Farnese-Vini no ProTour.

Prólogo: Já está de férias. Tem definido seu futuro?
Otavio Bulgarelli : Planos são muitos, mas não tenho nada definido. Semana retrasada estive acompanhando a Volta de São Paulo e conversei com alguns dirigentes. Posso afirmar que recebi alguns convites e boas propostas para voltar a correr no Brasil, mas nada de concreto. Como na Farnese eu continuaria na mesma posição, ou seja, gregário, acabei pensando nessa idéia e tive um bom retorno. Fiquei satisfeito com algumas conversas e vou aguardar. Tomara que até o dia 10 tudo esteja definido.

P: Sua permanência na Europa já é descartada?
O.B: Fiz uma contraproposta referente às ofertas vindas daqui (Brasil). Caso aceitem, é muito difícil que eu volte. Não estou disposto a permanecer na Europa se continuar com pouco reconhecimento.

P: Está infeliz na Farnese?
O.B: No inicio estava muito feliz. Cheguei empolgado e disposto. Pensei que cresceria dentro do time e seria reconhecido. Mas não foi isso o que aconteceu ao longo do ano, infelizmente. Isso foi um fator influente.

P: A chegada do Andriato não pode se tornar um alicerce?
O.B: A chegada dele será muito boa – para ele e para a equipe. É um novo momento na carreira dele. Um passo a mais. Seria interessante dois brasileiros na mesma equipe lá fora, mas para continuar do jeito que está prefiro voltar ao Brasil e ter a oportunidade de me tornar líder de uma equipe e voltar a ganhar corridas.

P: Não vê esse retorno como um retrocesso na carreira?
O.B: Um pouco, mas tenho que ser realista, não posso viver de sonho. É claro que o sonho maior de correr um Tour de France ou um Giro d´Italia vai ficar muito mais longe, mas tenho certeza que serei mais feliz se voltar a ganhar corridas e ter um reconhecimento maior dentro da equipe. O ciclismo nacional tem crescido. Aposto muito no Tour do Rio, que futuramente pode virar 2.1 e ser uma volta do nível do Tour de San Luis. Teremos os Jogos Olímpicos aqui, em 2016. Acredito muito em um crescimento no esporte brasileiro nos próximos anos.

P: Conseguiu tirar muitas lições dessa passagem na carreira?
O.B: Sem dúvida. Foram dois anos na Itália ( passou pela diletante MGKvis em 2010). Não me arrependo de nada. Recusei uma proposta da Scott São José dos Campos (equipe ProContinental na época) para alcançar o sonho de correr no ciclismo europeu. Fui atrás do que queria. Ganhava pouco e tinha os custos com aluguel, transporte. Não foi fácil, mas foi um período importante na minha vida.

P: Esse ano não compete mais nem no Brasil em provas amadoras?
O.B: Acredito que não. Estou fazendo treinos leves, mas não planejo nenhuma competição. Tinha combinado com meu técnico que após o Mundial da Dinamarca entraria de férias. E meu foco, no momento, é manter a forma e definir meu futuro. É um assunto complicado e desgastante.

P: O que achou do desempenho do Brasil no Pan?
O.B: É sempre muito difícil opinar. É mais fácil para quem está de fora opinar, mas, pelo lado torcedor, fiquei decepcionado. Criou-se uma expectativa em torno da seleção brasileira, principalmente no Murilo Fischer. Não sei o que aconteceu com ele. Como disse, estou de fora e é difícil opinar. Mas ficou uma pontinha de frustração. Ao menos uma medalha, como no Pan de 2007 com o Luciano Pagliarini, poderia ter vindo. Foi uma pena.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Espanhol diz que não deseja sair da equipe russa em breve e afirma estar em paz com nova diretoria


Rodriguez quer renovar com a Katusha


Joaquim Rodriguez deixou claro, nesta sexta-feira (28), que pretende permanecer na Katusha pelos próximos anos. O ciclista tem contrato com o time russo por apenas mais um ano e está negociando uma prorrogação de contrato para confirmar sua permanência na equipe, que conta com uma equipe nova de diretores.

“É verdade que, com a diretoria antiga da Katusha, a negociação para a permanência até 2013 estava praticamente concretizada. Porém, houve uma reformulação no corpo diretivo e agora estamos negociando novamente com os novos funcionários da equipe”, esclareceu Purito, como é conhecido.

Mudanças significativas ocorreram no time. Hans-Michael Holczer, ex-integrante da extinta Gerolsteiner, assumiu o cargo do ex-dirigente Andrei Tchmil, que agora concorrerá à presidência da União Ciclística Européia em 2012. Valerio Piva e Christian Henn, por outro lado, entraram para a equipe como diretores esportivos e Erik Zabel foi contratado para ser o novo técnico dos sprinters.

“Estou certo que as coisas não mudarão tão bruscamente, pois consigo ver vontade e boas intenções por parte deles. Eu sempre me senti a vontade nesse lugar e, desde que chegaram, eles não me deram absolutamente nenhum bom motivo para mudar meu ponto de vista”, afirmou Rodriguez, ressaltando sua vontade de permanecer.

O atleta se sentiu muito feliz e motivado por ter realizado boas provas durante esta temporada, principalmente nas Clássicas, mesmo que não tenha conseguido converter boas atuações em medalhas de ouro. “Eu acho que foi meu melhor ano nas provas clássicas. Subi ao pódio na Amstel, Flèche e Lombardia, além de conquistar a quarta colocação em San Sebastian”, disse Rodriguez.

Quinto colocado na classificação geral do Giro d’Italia, o atleta participou da Vuelta a España com grandes chances de subir ao pódio também em Madri. O espanhol chegou a vencer duas etapas e vestir a camisa vermelha no início da prova, no entanto, sofreu uma grave queda no 16º estágio e acabou sendo forçado a abandonar a disputa pelo título, perdendo também a camisa verde, esta para o holandês Bauke Mollema (Rabobank).

“Estou certo de que se eu não tivesse sofrido a queda, eu teria sido capaz de ser um dos melhores na classificação geral da competição”, lamentou Rodriguez, que terá na próxima temporada a companhia de seu compatriota Oscar Freire, ciclista que atualmente defende as cores da Rabobank. “Acho que as novas contratações contribuirão muito para toda a equipe em 2012”, finalizou, dando as boas vindas aos novos integrantes da esquadra russa.

Com subida marcante, evento reúne ciclistas amadores e elite


Circuito Montanhês de Ciclismo 2010


Estão abertas as inscrições para a 3ª edição do Circuito Montanhês de Ciclismo, que será realizado no dia 27 de novembro e terá início no Bosque Maia, em Guarulhos (SP), com chegada no alto do Pico Olho D’água, em Mairiporã, uma das subidas mais duras do ciclismo paulista.

O evento tem dois trajetos, o da categoria Elite que conta com 80 quilômetros e a de mountain bike, que possui aproximadamente 30 quilômetros. Em 2010, o evento reuniu 150 competidores, que pedalaram por três categorias distintas. Este ano, a ADF (Associação Desportiva Facex – Projetos Incentivados), realizadora do evento, vai proporcionar a entrada de novas categorias, que vão competir em um percurso mais curto.

O valor da inscrição é de R$ 30 até o dia 22 de novembro. Após o término deste prazo, o valor será de R$ 50 e as inscrições podem ser feitas no site oficial do evento

Os 300 primeiros inscritos vão receber um kit com dilatador nasal, camiseta do evento, uma barra de cereal e a medalha de participação, que poderá ser retirado na bike shop Eduardo Puertollano e também na Scatt Bikes, ambas em São Paulo.

A largada será às 9 horas e os competidores vão percorrer 6 quilômetros neutralizados até o Posto da Polícia Rodoviária Federal, na Rodovia Fernão Dias, onde a prova se iniciará de fato.

“Como profissional, sei que o ciclismo é bem pouco praticado em nosso país. Nosso objetivo é incentivar novos atletas e oferecer uma opção para quem gosta de competir, sem esquecer os iniciantes e entusiastas da modalidade”, explicou José Claudio. “O ciclista terá contato com a natureza o tempo todo. A estrada que leva ao pico é muito bonita, com asfalto perfeito e com um belo visual da Represa de Mairiporã”, concluiu “Facex”.

CAMPEONATO MINEIRO DE CICLISMO

CAMPEONATO MINEIRO DE CICLISMO

ETAPA FINAL: Dia 06 de Novembro de 2011 (Domingo)

LOCAL: AV. AUGUSTO DE LIMA - ( entre as ruas Ouro Preto e Av. Barbacena)

CRONOGRAMA DA PROVA:

- Abertura da secretaria do evento na Av. Augusto de Lima (em frente ao fórum)

A partir das 7:30h

Primeira Bateria: 09:15h Largada da Categoria Open (atletas nao-filiados de 18 anos acima), Infanto-Juvenil e Categoria MTB Street (bicicletas de MTB).

Segunda Bateria: 10:00h Largada das Categorias Feminino Master (mulheres acima de 30 anos) , Categoria Juvenil e Elite Feminino.

Terceira Bateria: 10:35 Largada das Categorias Masters Masculino (A1/A2/B1/B2 e C).

Quarta Bateria: 11:30h Largada Sub.30, Elite Masculino e Junior.

Inscrições:

Preenchimento do formulário em anexo e enviar para a FMC ( fmc@fmc.org.br)

Valor : (Todos os inscritos deverão doar dois quilos de alimentos não perecíveis, exceto sal e fuba) Serão doados para a IGREJA DE SÃO SEBASTIÃO.

- Atletas Filiados R$25,00 (Vinte e Cinco Reais);

- Atletas Não-Filiados R$30,00 (trinta Reais);

- Pagamentos das inscrições no Banco Bradesco Agência 3412 / Conta Corrente 11.012-4 em nome da FMC.

Obs.: Não aceitaremos depósitos em caixa rápido, o atleta deverá no ato da confirmação apresentar o comprovante de depósito.

PREMIAÇÕES: Troféus de 1° ao 3º colocado de cada categoria.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Pela primeira vez desde o acidente, colombiano abre o coração e fala sobre as metas traçadas para seu futuro


Soler, emocionado, fala sobre recuperação


Mauricio Soler passou por alguns anos sem muitas conquistas e, em 2011, tinha esperanças dar a volta por cima. Na Volta da Suíça deste ano, ele estava na segunda colocação da prova, liderada por Damiano Cunego (Lampre-ISD). Disputava o título parelhamente, quando sofreu uma queda que quase lhe custou a vida.

Ficou meses internado até que, no início do mês, teve alta e pode voltar para a Colômbia, seu país natal. Ainda debilitado e com visíveis sequelas do gravíssimo acidente sofrido durante a 6ª etapa da prova, Soler se emociona ao conseguir falar claramente pela primeira vez sobre como se sente e contou sobre seus planos e ambições, traçados durante esta longa recuperação da queda que coloca seu futuro como ciclista em risco.

“Tudo que posso dizer é que consigo ver uma luz no fim do túnel. Tive dias muito difíceis e tenho lidado com isso com muita maturidade e fé. Consigo me alimentar e andar, mas sempre com a ajuda de minha esposa, pois sinto muita tontura”, confessou Soler.

O acidente ocorreu após o atleta ter esbarrado com um espectador da prova, o que o levou ao chão e causou um choque de sua cabeça contra uma barreira. “De acordo com médicos suíços, meu trauma foi muito sério. Não sei ao certo, mas tive próxima de 19 fraturas. Isto não é fácil e eu desejo muitas coisas, mas agora tudo é extremamente difícil para mim. Tudo o que eu quero neste momento é me recuperar plenamente. Me lembro de quando acordei do coma, na clínica e perguntei de minha bicicleta e sobre quando eu voltaria a pedalar, mas só cheguei a reparar depois de um bom tempo que o acidente havia sido realmente grave e a coisa mais importante para mim agora é estar vivo. Mais para frente Deus me dirá se eu deverei retornar às competições”, desabafou o colombiano, que afirmou não se lembrar de nada do acidente, mas apenas de sua vitória na prova.

Soler agradece à sua esposa e aos médicos pela ajuda e apoio ofertados para sua recuperação, mas afirma que uma pessoa, em especial, tem lhe dado força e motivação para continuar lutando: seu pequeno filho.

“Tenho vivido uma batalha todos os dias. Quando as coisas estão bem, às vezes não damos valor ao que temos, mas hoje eu enxergo a vida de uma outra forma . Tudo o que quero é me livrar dessa situação o mais rápido possível e aproveitar meu filho, que precisa de mim para crescer e minha família. O resto se acertará depois”, afirmou o colombiano.

Porém, Soler não deixou de ressaltar sobre a importância que o esporte tem em sua vida. “Serei sempre grato, primeiro por estar vivo e depois por ser um ciclista, pois por causa do ciclismo eu conheci diversos países pelo mundo e fui reconhecido e admirado. Tudo o que sou hoje eu devo a este esporte”, finalizou o atleta.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Brasil decepciona e Antilhas Holandesas com Marc de Maar vence




Guadalajara, Jalisco .- O cubano Sierra Arlenis hoje ganhou o ouro na prova de corrida Pan-Americana Road, em que ponto Cuba superou o pódio em um triplo histórico, enquanto Antilhas Holandesas deu a campanha entre os homens com a vitória de Marc de Maar.

Sierra, 19 e um nativo de Manzanillo na província de Granma, cruzou a linha de chegada a solo, depois de vencer a etapa de 80 quilômetros em cinco voltas contestada de 16 milhas pelas ruas de Guadalajara.

No sprint final do pelotão, Cuba completou um pódio histórico com prata para Yumari Gonzalez, vencedor nos Jogos do Rio de Janeiro de 2007, e bronze para Yudelmis Dominguez.

"Eu estava convencido de que eu poderia", disse Serra, que rompeu a chorar logo depois de terminar a corrida. "Chorei de felicidade e alegria."

Esta é a primeira vez em 16 edições de Jogos Pan-americanos é um trio na corrida de estrada. Para Cuba foi também o seu terceiro ouro consecutivo na rota das mulheres, após as vitórias de 2003 e 2007.

"O ciclismo cubano vai continuar a lutar por medalhas", disse Sierra.

As três primeiras rodadas passou sem ataques e velocidade lenta. Na verdade, o comissário-chefe da concorrência, Lois Canadá Lalon, alertou os participantes para suspender o teste se a taxa não aumentou.

Serra atacou no final da penúltima volta e conseguiu um meio minuto que foi final. O esquadrão foi organizada no final da perseguição e que ele estava prestes a dar caça aos fugitivos, o cubano foi espremido no colo como uma última tentativa de cruzar a linha de chegada sozinho no centro da cidade de Guadalajara, com um tempo de 2 : 18,10.

Gonzalez teve um tempo de 2:18.23, o mesmo que Dominguez, que superou a meta por centímetros.

"Trabalhamos com grande efeito as táticas que usamos", disse o treinador cubano Leonel Alvarez. "Ela (Serra) teve que ir sozinho, eu não poderia ir com um outro corredor, porque se não, não podia trabalhar."

De lá, os pilotos tentaram conter o grupo em sua perseguição. E eles conseguiram.

"Foi perfeitamente", disse Alvarez. "Serra foi sozinho, o resto da equipe trabalhou e terminou o sprint."

Raça dos homens foi realizada mais de 160 quilômetros. De Maar venceu o venezuelano Miguel UBET no sprint final para ganhar o ouro Pan-Americana em 3 horas, 40 minutos e 53 segundos.

Esta é a primeira medalha de ouro para o ciclismo Antilhas Holandesas nos Jogos Pan-americanos.

UBET pendurou a prata enquanto o bronze foi para o cubano Arnold Alcolea.

A corrida foi marcada por um longo vôo estrelou quase desde o início pelo mexicano Ignacio Sarabia, Brenes Gregori Costa Rica, chileno Gonzalo Garrido eo colombiano Marlon Perez, que veio para desfrutar a liderança 1:38 minutos. Mas o trabalho, especialmente na Argentina, acabou com o vôo no início da oitava volta.

Na ausência de 40 quilômetros, começou uma carreira nervoso. O plantel foi dividido e apontou um grupo de sete pilotos, que acabaram os medalhistas.

Na última volta, De Maar e UBET deixou para trás seus companheiros de fuga. O índio West, 27, começou a puxar para manter a vantagem de quase 40 segundos enquanto UBET jogou o cartão para realizar conferências e colaborar.

A situação irritou De Maar, que estava repreendendo o venezuelano dar a sua decisão não substituições.

No últimos metros, parecia que UBET está bloqueado no acelerada transformação e De Maar sprint final venceu com autoridade. Ele ainda teve tempo de levantar os braços e comemorar sua vitória histórica.

Volta Ciclística Internacional do Estado de São Paulo – Resumão

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A Volta do Estado acabou com nosso amigo Eriberto campeão do evento.

Eriberto que já correu pela equipe de Assis, nossa vizinha e por isso figura carimbada nas estradinhas da região, desta vez venceu defendendo a equipe da Padaria Real (saudades da coxinha de catupiry… quem é de Sorocaba sabe do que to falando!).

Um dia especial pois Eriberto recebeu a premiação das mãos de sua mãe que não via a 5 meses.

No restante, a equipe de Pinda levou a premiação por Equipes, na montanha o melhor escalador foi Diego Ares da equipe Memorial/Giant/Santos, por pontos ganhou Roberto Pinheiro de Pinda.

Segue o Resumão da prova:

CLASSIFICAÇÃO GERAL FINAL
890,8km – média de 39.465km/h

1- José Eriberto (Padaria Real/Caloi/Céu Azul Alimentos/Sorocaba) – 22h34min19s
2- Flávio Santos (Funvic/Marcondes Cesar/Pindamonhangaba) – a 41s
3- Tiago Fiorilli ((Funvic/Marcondes Cesar/Pindamonhangaba) – a 3min22s
4- Diego Ares (Memorial/Santos/Giant) – a 3min32s
5- André Pulini (São Lucas Saúde/Giant/UAC/Americana) – a 4min12s
6- Elton Silva (São Lucas Saúde/Giant/UAC/Americana) – a 4min20s
7- Willian Chiarello (Velo/Seme Rio Claro) – a 4min52
8- Cleberson Weber (DataRo/Foz do Iguaçu) – a 5min13
9- Antonio Nascimento (Funvic/Marcondes Cesar/Pindamonhangaba) – a 5min22s
10- Edgardo Simon (Padaria Real/Caloi/Céu Azul Alimentos/Sorocaba) – a 5min36s

CLASSIFICAÇÃO POR PONTOS
1- Roberto Pinheiro (Funvic/Marcondes Cesar/Pindamonhangaba) – 52 pts.
2- Flávio Santos (Funvic/Marcondes Cesar/Pindamonhangaba) – 31 pts.
3- Edgardo Simon (Padaria Real/Caloi/Céu Azul Alimentos/Sorocaba) – 29 pts.
4- Antonio Nascimento (Funvic/Marcondes Cesar/Pindamonhangaba) – 22 pts.
5- Daniel Rogelin (São José dos Campos/Cannondale) – 17 pts.

MONTANHA
1- Diego Ares (Memorial/Santos/Giant) – 19 pts.
2- Antonio Nascimento (Funvic/Marcondes Cesar/Pindamonhangaba) – 18 pts.
3 – Jocemildo Pereira (ADF Liniers/São Paulo) – 11 pts.
4- José Eriberto (Padaria Real/Caloi/Céu Azul Alimentos/Sorocaba) – 10 pts.
5- Antoelsonb Dornelles (São Francisco Saúde/Ribeirão Preto) – 9 pts.

EQUIPES
1- Funvic/Marcondes Cesar/Pindamonhangaba – 67h49min17s
2- São Lucas Saúde/Giant/UAC/Americana – a 7min59s
3- Padaria Real/Caloi/Céu Azul Alimentos/Sorocaba – a 10min03s
4- Memorial/Santos/Giant – a 17min11s
5- Panavial/Equador -a 17min32s
6- DatoRo/Foz do Iguaçú – 18min40s
7- São José dos Campos/Cannondale – 25min20s
8- São Francisco Saúde/Ribeirão Preto – 38min52s
9- Velo/Seme Rio Claro – 42min34s
10- Seleção da Dinamarca – 45min49s

CAMPEÕES DAS ETAPAS EM 2011
1ª etapa – Antonio Nascimento (Funvic/Marcondes Cesar/Pindamonhangaba)
2ª etapa – José Eriberto (Padaria Real/Caloi/Ceu Azul Alimentos/Sorocaba)
3ª etapa – Flávio Santos (Funvic/Marcondes Cesar/Pindamonhangaba)
4ª etapa – Roberto Pinheiro (Funvic/Marcondes Cesar/Pindamonhangaba)
5ª etapa – Halysson Ferreira (Velo/Seme Rio Claro)
6ª etapa – Roberto Pinheiro (Funvic/Marcondes Cesar/Pindamonhangaba)
7ª etapa – Diego Ares (Memorial/Santos/Giant)
8ª etapa- Roberto Pinheiro (Funvic/Marcondes Cesar/Pindamonhangaba)

Líder desde a 2ª etapa, atleta da Padaria Real/ Sorocaba vence a Volta de São Paulo




José Eriberto Rodrigues, ciclista da equipe Padaria Real/ Caloi/ Sorocaba, é o grande campeão da Volta Ciclística Internacional do Estado de São Paulo 2011. O atleta de 27 anos conseguiu o maior feito da carreira ao se manter na liderança da competição após a vitória escapado na 2ª etapa do evento paulista. Na última etapa, disputada neste domingo (23/10), Roberto Pinheiro (Funvic/ Marcondes César/ Pinda) conquistou no sprint sua terceira vitória de etapa e, de quebra, confirmou o título na classificação por pontos.

Flávio Cardoso (Funvic/ Marcondes César/ Pinda), principal rival de Eriberto na disputa pelo título chegou em segundo na etapa, tirou mais alguns segundos da diferença entre eles, mas ainda restaram 42s de vantagem para o camisa amarela comemorar com tranquilidade a vitória, chegando no mesmo pelotão.

Os dois atletas, companheiros na equipe de Pinda até o ano passado, competiram respeitando alguns dos conceitos éticos mais polêmicos do ciclismo recente: o de não se aproveitar de problemas com o líder da competição para obter vantagem na classificação. A situação aconteceu no sábado, na etapa com chegada em Campos do Jordão. O vice-campeão Flávio Cardoso esperou por José Eriberto, quando o líder se envolveu em uma queda.

Curiosamente, o título foi moldado em uma etapa na qual dois problemas mecânicos afetaram Cardoso. Os dois ciclistas formavam uma fuga – com mais atletas – quando o pneu do ciclista pindense furou. A fuga esperou e ele voltou ao grupo. Com menos de 10 km para o final, no entanto, o problema se repetiu, mas com o pelotão no encalço, os atletas escapados não o esperaram.

“Infelizmente, o pneu furado tirou o título do Baiano [Flávio Cardoso]. Mas ele é um grande atleta e demonstrou isso na etapa de Montanha, quando esperou o líder da prova se levantar, após sofrer uma queda. Naquele momento ele poderia ter ido embora e tirado os 42 segundos de diferença”, presume Benedito Tadeu, o Kid, técnico da equipe de Pinda.

O código de ética só é tão polêmico, pois resume a camaradagem em relação ao líder da competição, situação que viveu Flávio Cardoso e José Eriberto na Serra de Campos do Jordão. Na 2ª etapa, nenhum dos dois vestia a camisa amarela, portanto, o sucesso na etapa era o que estava em jogo naquele momento.

Mesmo sem o título principal do evento, Pinda tem muito que comemorar, com o título por equipes e cinco vitórias de etapas, além da classificação por pontos, com Roberto Pinheiro. Como a Volta de SP marca o início do calendário 2011/2012 do ranking UCI America Tour, o time, caso renove sua licença, vai começar com pé direito a busca pelo topo da classificação continental, que conquistou em 2010.

Os praianos dominam a montanha
Diego Ares, da Memorial/Santos, foi o campeão de montanha e manteve o bom desempenho da equipe do litoral paulista nesta classificação. Ele superou por apenas um ponto Antônio Nascimento (Funvic/ Marcondes César/ Pinda), que buscava o quinto título de melhor escalador da Volta de São Paulo, o primeiro deles sem estar vestido com a camisa do time da Baixada Santista.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Pan Guadalajara - Velódromo quase conquista medalha

Na quinta-feira (21), o Brasil finalizou sua participação nas provas de ciclismo de Pista e faltou pouco para o pódio. A velocista Sumaia Ribeiro concluiu a final da prova de Keirin na quarta colocação. No masculino, o ciclista Flávio Cipriano também conseguiu se classificar para a final, mas acabou terminando na sexta colocação.

Ainda no velódromo de Guadalajara, Janíldes Fernandes terminou sétimo na classificação geral da categoria Omnium. A ciclista teve um bom desempenho na quarta-feira (20), quando disputou as três primeiras provas da categoria. Na quinta-feira, na perseguição individual, a ciclista enfrentou a equatoriana Maria Fernanda Bone e venceu com o tempo de 3min50s184, com mais de 10 segundos de vantagem sobre sua adversária, concluindo na sétima colocação geral.

No scratch, competição individual baseada em distância (15 km para homens e 10 km para mulheres), Janildes tentou surpreender as adversárias com uma forte aceleração. Quando restavam duas voltas para o final, a ciclista chegou a abrir uma boa vantagem, mas foi capturada faltando poucos metros para a linha de chegada, terminando em décimo lugar. E na última prova, os 500m contra-relógio, a brasileira marcou o tempo de 39s608, terminando na nona posição.

Para fechar a participação do ciclismo na competição continental, as provas de Estrada serão realizadas no sábado (22). Os brasileiros Grelgory Panizo, Murilo Fisher e Rafael Andriato, que tiveram uma ótima temporada, prometem dar trabalho aos adversários.

Pan-Americano: Brasil encerra segundo dia de competições no Velódromo A ciclista Sumaia Ribeiro chegou muito próximo de se classificar para as semifi


Atletas da seleção treinam no velódromo Pan-Americano. Crédito: Daniel Marenco/Folhapress

Os atletas brasileiros ainda não subiram ao pódio no ciclismo de pista, mas aos poucos conseguem se aproximar dos líderes continentais. Nesta quarta-feira (19), os representantes da seleção continuam brigando por medalhas nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara nas provas de Scratch, com a equipe masculina de pista, e na categoria Omnium com Janildes Fernandes e Robson Dias.

As provas de Omnium são competições múltiplas, onde os ciclistas competem entre si em seis trechos diferentes. Um fato curioso do Omnium é sua contagem de pontos, que acontece de forma inversa: o primeiro atleta recebe um ponto, o segundo dois pontos e assim por diante. Vence aquele que conquistar menos pontos na classificação geral e mantiver maior regularidade nas provas.

Na terça-feira (18), os ciclistas realizaram três provas nessa categoria: volta lançada, competição por pontos e competição por eliminação. O Brasil estava representado por Robson Ribeiro. O melhor resultado foi a sexta colocação na competição por eliminação. As últimas três provas ocorrem na quarta-feira.

Ainda no terceiro dia de competições no velódromo pan-americano, o ciclista Flávio Cipriano foi o representante do Brasil na prova de velocidade individual. O atleta conseguiu um ótimo tempo na primeira classificação com a marca de 10s188, um tempo abaixo do antigo recorde pan-americano, que era de 10s304, pertencendo ao canadense Marty Nothstein, sendo estabelecido em Winnipeg (1999). O brasileiro se classificou para as oitavas-de-final, mas foi desclassificado pelo americano David Watkins.

Na mesma prova, mas na categoria feminina, Sumaia Ferreira parou nas quartas-de-final. A ciclista nascida em Bagdá, no Iraque, perdeu duas na melhor de três para a colombiana Juliana Gaviria. A venezulelana Daniela Larreal quebrou o recorde pan-americano com a marca de 10s995.

O Brasil contou ainda com o time feminino terminando a prova de perseguição por equipes na sétima colocação. As mulheres da família Fernandes - Uênia, Clemilda e Janildes - fizeram 3min37s903 e viram o Canadá terminar em primeiro, Cuba em segundo e a Colômbia em terceiro.

Para o técnico da equipe de pista, Antonio Silvestre, os brasileiros demonstraram uma boa evolução nos últimos dias, ganhando confiança e chegando cada vez mais perto da vitória. "Apesar de não conseguirmos classificação para nenhuma final, marcamos ótimos tempos, até superando os últimos recordes Pan-Americanos. Vamos continuar lutando e procurando melhorar ainda mais nos últimos dias de competições", ressaltou.

Os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara ocorrem de 13 a 30 de outubro. O Brasil está participando de quatro modalidades no ciclismo: Bicicross, Estrada, Mountain Bike e Pista. Para o ciclismo, ainda restam as competições de Pista entre os dias 17 e 20, BMX dia 21 e para finalizar a prova de Estrada no dia 22.

Entenda mais sobre as modalidades disputadas nesta terça-feira:

Velocidade Individual

Os ciclistas competem primeiramente uma prova contra-relógio de 200 metros, para selecionar os 18 melhores tempos, no masculino e as 12 melhores no feminino, estes atletas passam para os confrontos em grupos de dois ou de três, até que restem apenas oito. Eles disputam o título em três voltas na pista.

Perseguição por equipes

As equipes são formadas por quatro atletas no masculino e três no feminino, será considerado o tempo do terceiro corredor de cada equipe ao completar percurso, que de 4km para os homens e 3km para as mulheres. Na fase de classificação, as equipes entram sozinhas na pista para as tomadas de tempo. Os confrontos diretos começam nas semifinais.

Omnium

As provas de Omnium são competições múltiplas, na qual os ciclistas competem entre si em seis provas diferentes. No geral os atletas terão que ter a capacidade de ser mais regular em todas as seis provas. O fato curioso do Omnium é sua contagem de pontos que acontece de forma inversa, o primeiro atleta recebe um ponto, o segundo dois pontos, etc. Vence no final o ciclista que conquistar menos pontos na classificação geral.

ASSESSORIA DE IMPRENSA
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CICLISMO

Alpes e Pirineus prometem dar trabalho aos ciclistas amadores que participarem do evento, que contará com duas etapas ano que vem


Tourmalet estará presente no percurso do L'Eta


A Amaury Sports Organization (ASO), empresa organizadora do Tour de France, anunciou nesta quarta-feira (19) os percursos das duas etapas a serem percorridas no L’Etape du Tour do próximo ano. Diferente do Tour de France, que não será tão propício aos escaladores, os estágios escolhidos contarão com uma altimetria desafiadora para os participantes.

Tanto os Alpes quanto os Pirineus serão escalados por ciclistas amadores, que realizarão o percurso real de duas etapas que integram a grande volta francesa – no caso, da próxima temporada.


1ª Etapa:

A 1ª etapa do evento terá um percurso de 139,5 quilômetros entre Albertville e La Toussuire, a ser percorrido no dia 8 de julho (domingo). O estágio será o único a ser realizado do começo ao fim sobre os Alpes, tendo quatro subidas em seu trajeto.

Ao comparar as duas etapas, a primeira é a menos complicada, o que não significa que seja uma tarefa fácil a ser realizada, uma vez que não há sequer um quilômetro plano no terreno e, ao que tudo indica, o pelotão terá que pedalar pelas quatro subidas do estágio em um dia quente.

As subidas:

1. Col de Madeleine
Altura: 2.000 m
Subida: 25,3 km
Inclinação média: 6,2%

2. Col de la Croix de Fer
Altura: 2.067 m
Subida: 22,4 km
Inclinação média: 6,9%

3. Col du Mollard
Altura: 1.638 m
Subida: 5,7 km
Inclinação média: 6,8%

4. La Toussuire
Altura: 1.705 m
Subida: 18 km
Inclinação média: 6,1%

2ª Etapa

A 2ª etapa será realizada em um percurso de 196,5 quilômetros de extensão, em Pau Bagnéres-de-Luchon, no dia 14 de julho do ano que vem. Os ciclistas que decidirem participar da segunda etapa não deverão levar a ideia na brincadeira. O estágio contará com quatro subidas duríssimas e testará a todos, inclusive os profissionais que iniciarão o percurso antes dos amadores. Aos que arriscarem adentrar este desafio, o conselho é começar a treinar o quanto antes, para que o bom condicionamento físico consiga suportar as o cansaço proporcionado pelas altas montanhas.

As subidas:

1. Col d'Aubisque
Altura: 1.709 m
Subida: 16,4 km
Inclinação média: 7,1%.

2. Col du Tourmalet
Altura: 2.115 m
Subida: 19 km
Inclinação média: 7,4%

3. Col d'Aspin
Altura: 1.489 m
Subida: 12,4 km
Inclinação: 4,8%

4. Col de Peyresourde
Altura: 1,559 m
Subida: 9,5 km
Inclinação: 6,7%

Sub-23 foi o mais forte na subida final da 5ª etapa da Volta de São Paulo.



Halyson parece não acreditar na vitória


Nesta quinta-feira (20) foi realizada a 5ª etapa da Volta de São Paulo 2011, em um percurso de 150,2 quilômetros entre Sorocaba e Atibaia. Halyson Ferreira (Velo/Seme Rio Claro) venceu a disputa, que teve como destaque um trabalho intenso dos ciclistas Roberto Pinheiro (Funvic/ Marcondes César / Pindamonhangaba), Geraldo Silva (São Lucas Saúde/ Giant/ Americana), Antoelson Dornelles (São Francisco/ Ribeirão Preto), Alcides Vieira (Clube Dataro de Ciclismo/ Foz do Iguaçu), Alex Arseno (Funvic/ Marcondes Cesar/ Pindamonhangaba) e Wagner Pereira (São Francisco/ Ribeirão Preto), que se mantiveram na fuga durante quase todo a prova.

As tentativas de ataque de vários atletas e de equipes diferentes causaram muito desgaste, mas quem se deu bem na reta final da competição, foi o atleta de Rio Claro, Halysson Ferreira, que ultrapassou a linha de chegada dois segundos à frente do segundo colocado, Breno Sidoti, de Pindamonhangaba. O dinamarquês John Ebsen ficou em terceiro.

Os três marcaram dez, seis e quatro pontos de bonificação, respectivamente. O quarto lugar ficou com o Clube Dataro de Ciclismo/ Foz do Iguaçu, representado pelo atleta Cristian Rosa e, na quinta colocação, ficou Adélio Silva, também de Pindamonhangaba.

José Eriberto Rodrigues (Padaria Real/ Caloi/ Céu Azul Alimentos/ Sorocaba) chegou na 16ª colocação e não marcou nenhum ponto, mas continua líder, porém com uma menor vantagem. No momento, o atleta conta com apenas 55 segundos a frente do segundo colocado, Flávio Cardoso, de Pindamonhangaba, que impôs sete segundos de vantagem para o rival nesta quinta.

Próxima etapa:

A próxima etapa do Tour do Brasil – Volta Ciclística Internacional do Estado de São Paulo 2011 será realizada entre os municípios de Atibaia e Pindamonhangaba. Os atletas vão percorrer um trajeto de 183,7 quilômetros, com largada prevista para às 7h05 desta sexta-feira (21), na praça da Matriz de Atibaia.