"Eu nunca seria rival de Nibali na equipe, afinal sairia perdendo. Nos próximos anos ele vai continuar melhorando, enquanto eu vou estar me aproximando do fim de carreira", disse Basso. "Vincenzo é o futuro do ciclismo italiano e sou fã dele. Se ele quiser, eu posso ajudá-lo.”
Basso confessou acreditar que Nibali ficou com uma certa desconfiança após seu retorno em 2008, após cumprir suspensão por seu envolvimento na Operação Puerto.
"Acho que ele [Nibali] tinha uma impressão muito negativa de mim. Ele não viu a minha chegada com bons olhos e senti que estava fora do lugar”, disse Basso. "Então, pouco a pouco, nosso relacionamento mudou. Ele começou a confiar em mim e nos tornamos amigos. Principalmente pro conversarmos. Percebi que ele começou a gostar de estar perto de mim, ele me fazia perguntas e ouvia minhas respostas.”
Basso observou o talento de Nibali através da televisão, quando ainda cumpria suspensão. "Ele estava fazendo boas provas, e confirmou isso na temporada.”
Notável pela sua atenção meticulosa aos detalhes, Basso encontra algumas brechas na preparação do atleta, como as preocupações como nutrição e alongamento. Mas admitiu que não ficou surpreso com a vitória do siciliano.
"Ele realmente tem uma vontade de aço, ele nunca desiste. Ele nunca fica em pânico. Algumas pessoas só descobriram no sábado, mas eu sabia há algum tempo que ele era um homem duro na queda”
“Acima de tudo, eu aconselharia Vincenzo a desfrutar desta época extraordinária; entender e analisar seus desejos e vontades", explicou. "Ele deve entender seus sonhos e ir aonde seu coração pede que vá."
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