Repor de forma adequada os nutrientes do corpo após uma dura e longa sessão de treinos ou competições é fundamental ao atleta. Com isso, os riscos de fadiga e mal súbito diminuem drasticamente. Muitas pessoas, no entanto, não realizam esse procedimento corretamente, arriscando prejudicar a performance durante a temporada.
Uma boa alimentação e hidratação pós-treino são vitais para a saúde e desempenho do ciclista. É importante levar em consideração as medidas e quantidades adequadas de cada nutriente.
A nutricionista Nadine Marques Nunes, RGNutri Consultoria, ofereceu dicas e informações importantes para uma orientação melhor em torno da alimentação após a pratica do pedal.
“Depois da pedalada, a alimentação deve fornecer quantidades adequadas de líquidos, sais minerais, carboidratos e proteínas para garantir a recuperação muscular. Nos primeiros 30 minutos, prioriza-se o consumo de carboidratos e líquidos (ex: frutas, suco de frutas, pães, biscoitos, torradas, água e bebidas esportivas) para repor o glicogênio muscular (ou reserva de energia muscular) utilizado e os fluidos perdidos”, disse a nutricionista.
“Dentro das próximas 2 horas, uma refeição completa contendo carboidrato, proteína, vitaminas e minerais (ex: arroz, feijão, filé de frango e salada) irá complementar essa recuperação. O consumo de proteínas irá fornecer aminoácidos para reparar e construir o tecido muscular” emendou.
Alguns atletas priorizam suplementos no primeiro momento, e depois recorrem aos alimentos naturais. O ideal é priorizar o consumo dos alimentos naturais, pois a refeição representa muito mais do que uma recuperação física. É um momento que reflete também a saúde mental do atleta.
“Em geral não é necessário o uso de suplementos de vitaminas e minerais. Somente em casos em que o atleta esteja com um consumo inadequado, dietas hipocalóricas ou com restrição de alguns grupos alimentares; esteja doente ou retornando de uma doença ou que tenha uma deficiência específica.” Como exemplo, a especialista citou atletas vegetarianos estão em risco de baixo consumo de proteínas, gorduras e micronutrientes como ferro, cálcio, riboflavina, zinco e B12.
Uma reposição de líquidos se faz muito importante, mas é preciso ter um cuidado em relação a quantidade ingerida. “Uma desidratação acima de 2 a 3 % do peso corporal diminui a performance no exercício. A recomendação é: beber antes, durante e depois do exercício para garantir saúde e bom desempenho.”
“Também não se deve beber a mais do que o perdido pelo suor. Após o exercício, beber o suficiente para repor os fluidos perdidos (mais ou menos 450 a 675 ml a cada 0,5 kg de peso corporal perdido). Já que os riscos de enjôo acabam tornando-se frequentes”, encerrou.
Fonte: http://prologo.uol.com.br/
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