Aconteceu hoje a terceira de seis etapas do Brasil Ride de Mucugê até Rio das Contas com 139 quilômetros.
A dupla suíça Martin Gujan e Christof Bischof foram os mais rápidos na etapa desta terça-feira na Claro Brasil Ride, um laço de volta para Rio de Contas com 85 quilômetros. O segundo lugar ficou com a dupla brasileira Ricardo Pscheidt e Gilberto Góis.
Mesmo com o terceiro lugar, a dupla tcheca Robert Novotny e Kristan Hynek continua na liderança geral da prova, já que largaram hoje com quase 17 minutos de diferença para Gujan/Bischof. “Tivemos novamente três pneus furados, como na etapa de ontem. Assim que chegamos na frente do pelotão o pneu furou e perdemos um bom tempo”, conta Kristan.
O tcheco está confiante com o primeiro lugar na geral e na categoria Open. “Como abrimos uma boa vantagem ontem, ainda foi possível manter a liderança. Ainda temos tempo na frente para as próximas etapas, mas precisamos resolver esse problema técnico dos pneus, já que na parte física estamos muito bem”, conclui.
O suíço Gujan chegou feliz com o resultado em Rio de Contas. “Conseguimos uma boa vantagem no começo, logo fomos alcançados, mas já a partir do quilômetro 60 estávamos sozinhos. Foi mais fácil que ontem, porém tivemos que fazer mais força”, comemora Gujan.
Superação de Pscheidt - Após o esforço para o terceiro lugar de ontem, o campeão brasileiro Ricardo Pscheidt passou mal de noite, teve febre e não conseguiu se alimentar. “Não consegui jantar, hoje mal tomei café da manhã. Pensei em vários momentos abandonar a corrida. Estava sofrendo muito, foi uma prova de superação”, conta o atleta, que chegou agradecendo ao parceiro Gilberto Góis pelo apoio na trilha. “Queria registrar meus parabéns ao Góis, que estava muito bem em toda a etapa e me deu muita força para esse segundo lugar.”
Pscheidt sofreu uma queda no início da etapa, mas logo conseguiu se recuperar. “Um tcheco caiu na minha frente, fui desviar dele e também caí, mas não perdemos muito tempo e logo estávamos próximos dos lideres. Ficamos um bom tempo rodando juntos, mas nos últimos 20 quilômetros eles abriram, e nós viemos dando a raça que tínhamos para segurar o segundo lugar”, desabafa o brasileiro.
Para Góis as primeiras etapas da Brasil Ride servem para a readaptação ao mountain bike, já que suas últimas competições foram de ciclismo de estrada. “Aqui cada dia é uma superação, hoje não houve nada grave, isso que é o mais importante. Hoje já me senti bem melhor, tive um domínio bom na bike com descidas e pedras, já estou voltando para o ritmo do mountain bike”, comemora.
Fonte: http://webventureuol.uol.com.br
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