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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Tchecos abrem vantagem na reta final do Brasil Ride


A dupla tcheca Robert Novotny e Kristian Hynek, líderes da classificação geral e Open da Claro Brasil Ride foram os mais rápidos na quarta etapa, de hoje. Com a vitória em cima de Martin Gujan e Bishop Christof, da Suíça, os tchecos aumentaram a liderança da classificação geral.

“Ficamos preocupados com o que estavam falando sobre a dificuldade técnica da etapa, então fomos bem cautelosos, mas não foi tão ruim quanto pensamos. Estamos felizes, conseguimos mais uma vitória em uma etapa, creio que confirmamos o favoritismo e temos uma boa vantagem para os próximos estágios, o que nos deixa confortáveis para terminar a prova. Vamos focar em defender isso, não precisamos atacar mais nada, e sim manter a concentração, não cometer erros e tentar evitar problemas mecânicos”, comemora Kristian.

Falhas mecânicas têm acompanhado a dupla desde o primeiro dia, e são o principal motivo de preocupação dos líderes. Na etapa de hoje, novamente um laço na região de Rio de Contas, dessa vez com 95 quilômetros, não foi diferente. “Como sempre tivemos problemas mecânicos, mas não tão graves como nas últimas etapas. Perdemos um pouco de tempo nas partes mais técnicas do percurso, pois estávamos andando bem cautelosos para não quebrar nada ou furar pneus”, conta o tcheco. “Ainda assim meu freio dianteiro quebrou no quilômetro 17, então nas partes de downhill estava muito lento. Depois meu parceiro teve um pneu furado e conseguimos encher com mousse. Ainda foi preciso parar duas vezes para completar com ar. Mas se somar tudo devem ter sido apenas dois minutos perdidos”, afirma.

Até os suíços Gujan e Christof admitem que a vantagem de mais de 12 minutos será difícil de ser batida nos últimos dois dias de prova. “Hoje perdemos mais tempo em relação aos líderes e será muito difícil de alcançá-los. Amanhã será mais uma etapa muito longa, e eles são muito rápidos nas subidas”, lamenta Gujan.

Escalada e diversão - Ainda assim a dupla suíça chegou sorrindo de volta em Rio de Contas. “Fomos bem na parte técnica, estávamos liderando. Mas meu parceiro quebrou completamente aqui no fim, viemos nos arrastando até a chegada. A última subida foi muito íngreme e o calor começou a pegar. Ainda assim foi divertido, principalmente a parte em que tivemos que escalar com a bike nas costas, depois descer em um downhill bem legal”, conta Gujan, referindo-se à travessia da Serra das Almas, um dos pontos mais altos da Bahia, em que os competidores tiveram de carregar a bike por 800 metros morro acima, para depois descer pela trilha na outra face da montanha.

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