Inúmeras vezes somos surpreendidos pela vontade insaciável de comer, em outras necessitamos de uma reposição de nutrientes providencial. Certo ou errado, fato é que em muitas dessas situações recorremos às famosas barrinhas de cereal, que definitivamente caíram no gosto de milhares de pessoas.
Antes de utilizá-las, no entanto, é importante saber um pouco mais sobre essa fonte e, compreender como ela poderá ou não auxiliá-lo ao longo dos treinos, competições e no seu dia-a-dia.
Compostas predominantemente por carboidratos de rápida absorção, como a glicose e o mel, além de cereais como flocos de aveia, linhaça, quinua, farinha de trigo enriquecida, flocos de soja, de cevada, as barrinhas também levam em sua composição frutas e chocolate.
“Inclusão de frutas além de dar sabor, agrega vitamina C ao produto, além de outros nutrientes importantes, dependendo inclusive do tipo de fruta que contém. Já o chocolate é fonte de antioxidantes e magnésio, importante para saúde cardiovascular. Claro que vale dar preferência ao chocolate meio amargo ao invés do leite e do chocolate branco, por conta do cacau, que contém mais antioxidante ainda”, explica a nutricionista esportiva Priscila Di Ciero.
Questionado sobre as vantagens da ingestão das barras de cereal, a nutricionista explica que podem ser utilizadas como as frutas, iogurte ou, ainda, um pedaço de queijo branco, para lanches como uma forma de variar na dieta. Sem esquecer da praticidade do produto, além de proporcionar a regularização do intestino.
“Caracterizam-se por conter fibras, que precisa aparecer na dieta todos os dias, é prática e pode ser conveniente para uma viagem, para carregar na bolsa, para antes e depois da atividade física. Em média, essas barras possuem 100kcal e 20g de carboidratos, podendo fazer a vez de um substituindo bem um lanchinho como uma fruta ou uma fatia de pão light com requeijão light, por exemplo”, explica. “Podem ser benéficos na regularização do intestino, desde que outras fontes de fibras apareçam na dieta, e que a ingestão de líquidos seja adequada.”
“Mas não indico trocar sempre frutas por barras de cereais. O alimento in natura sempre deve ser priorizado, e não mais do que uma unidade ao dia”, emendou.
Por fim, Priscila Di Ciero comentou sobre uma postura de risco que as pessoas têm: tornar as barrinhas uma substituta das refeições, seja no almoço ou jantar. “Não se deve fazer isso, pois não é um alimento extremamente equilibrado em vitaminas, minerais e proteínas, por exemplo, que é o que devem conter as principais refeições no dia a dia. As barras entram mais como opção de lanches intermediários.”
Fonte: http://prologo.uol.com.br/
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