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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Italiano pede que Federação Italiana o convença sobre motivo de veto de sua participação dos campeonatos italiano e mundial


Basso exige uma resposta da FCI


Ivan Basso (Liquigas-Cannondale) voltou a demonstrar insatisfação em relação à Federação Ciclística Italiana, que impede os atletas que um dia foram suspensos por doping de disputarem o Campeonato Italiano e o Campeonato Mundial pela seleção da Itália. O atleta, que em 2007 admitiu ter ido ao consultório médico do Dr. Eufemiano Puentes - médico envolvido na Operação Puerto - para realizar uma transfusão de sangue, visando melhorar sua performance nas provas, deseja poder competir novamente por sua seleção e cobra explicações da Federação.

“Mandarei uma carta à Federação. Não poder disputar mais o Campeonato Italiano e o Campeonato Mundial me entristece muito. É difícil de explicar, mas também tenho que compreender algumas coisas e penso muito sobre isto. Fazer mal ao esporte é algo que me envergonha, no entanto, após ter sofrido a minha pena, me baseei em três princípios para tentar me redimir: honestidade, lealdade e transparência e agora eu gostaria de entender porque a Federação me nega o direito de competir destas duas provas. Eu acho que eles me devem explicações e devem ser muito convincentes para conseguirem me fazer entender que será melhor para o esporte o meu afastamento. Caso isto ocorra, entenderei perfeitamente e me retirarei, no entanto, o ciclismo necessita de credibilidade e clareza e eu gostaria que fossem claros comigo, sem precisar haver nenhum tipo de confusão”, disse Basso.

O capitão da Liquigas foi questionado se ele tem iria discutir esse caso na Justiça, mas o ciclista negou ter esta intenção. “Não preciso de um advogado, eu só gostaria que eles me explicassem racionalmente a causa de meu afastamento dessas provas. Assumi meu erro e paguei por ele, mas agora estou de volta, sigo uma vida regrada e tenho chances de vencer”, concluiu o atleta. Assim como Basso, Michele Scarponi, Alessandro Petacchi, Danilo Di Luca e Davide Rebellin são outros grandes nomes italianos que sofrem com a punição dada pela FCI.

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