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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Dono da RadioShack-Nissan polemiza e sugere que armação deve inocentar Contador no TAS


Contador aguarda decisão final do TAS

Flavio Becca, proprietário da RadioShack-Nissan, afirmou que o caso de Alberto Contador, que será julgado pelo consumo de clembuterol no Tour de 2010, se encerrará sem nenhuma punição ao ciclista, alegando que o espanhol seria beneficiado ilegalmente pelo Tribunal. O dirigente supôs que haveria uma ligação entre a concentração da Saxo Bank para a pré-temporada, em Israel, e o fato de um juiz israelense, Ephraim Barak, estar comandando o caso, analisado por mais dois advogados: o alemão Ulrich Hass, escolhido pela União Ciclística Internacional (UCI) e pela Agência Mundial Antidoping (WADA) e o suíço Quentin Byrne-Sutton, escolhido por Contador.

“Um advogado israelense comandará o caso de Contador, que se foi recebido pelo governo de Israel para se concentrar para a pré-temporada. Temos dois fatos que não podem ser desconsiderados e, partindo deste ponto, creio que uma decisão já foi tomada e tudo foi decidido”, disse Becca na semana passada. Uma punição a Contador seria benéfica a Andy Schleck, atleta do time do dirigente, que herdaria a Camisa Amarela de 2010.

Matthieu Reeb, porta-voz do TAS, respondeu ao dirigente, afirmando que o Tribunal é idôneo. “Normalmente eu não responderia a uma acusação dessas, no entanto, é triste ver que tem gente que coloca nossa autoridade, credibilidade e trabalho em jogo, portanto eu digo que nada do que foi dito é verdade e nem baseado em algo real. Contador não está a venda e caso alguém queira estudar seu histórico, verá que ele não apresenta sequer uma ligação, tanto com autoridades ciclísticas como com autoridades políticas israelenses”, rebateu o membro do TAS, que ainda não definiu uma data definitiva para o final do caso.

Confiante de que será absolvido, Contador afirma que espera apenas pela decisão final para dar prosseguimento com tranquilidade a seus treinamentos para o Tour de France. O espanhol lutará pelo tetracampeonato da prova e afirma que toda a Saxo Bank está extremamente motivada para que isso ocorra. “Estamos apenas esperando pela decisão final do TAS, mas aguardo de forma muito otimista”, disse o tricampeão do Tour, que corre o risco de ser suspenso por até dois anos, além de perder seu terceiro título da grande volta francesa, assim como todas as vitórias conquistada desde então.

O ciclista está treinando cinco horas diárias com a equipe dinamarquesa nas montanhas de Grã-Canaria, na Espanha, e permanecerá na região com seus companheiros de time até o dia 15 de janeiro, oito dias antes de sua estreia nesta temporada, na Volta de San Luis, na Argentina.

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