A parceria entre Murilo Fischer e a equipe Garmin-Transitions foi, oficialmente, renovada por mais duas temporadas. Assim, o brasileiro deve competir pelo time norte-americano até o final de 2012.
"Estou muito feliz com o que encontrei aqui. Se pudesse escolher renovava por mais dez anos", brinca o brasileiro, encantado pelo crescente projeto da Garmin.
Durante o Giro d'Italia deste, Murilo teve muitas oportunidades para demonstrar suas qualidades ao time e também de conversar com os diretores da equipe, que demonstraram interesse em contar com ele por mais tempo. "Em junho eu já tinha uma proposta e a coisa caminhou muito bem", explica.
Campeão brasileiro de resistência, Murilo Fischer ganhou uma camisa personalizada da equipe, mas o modelo não agradou à todos, nem aos dirigentes da Garmin, que pediram uma versão mais ousada (como afirmou Jonathan Vaughters no Twitter.
"Ficou muito semelhante a do campeão australiano. Faltou o azul. Eles já estão trabalhando em algo diferente".
Enquanto isso, Fischer se diverte com a versão customizada da sapatilha, com o solado verde-amarelo com os losangos estilizados da Garmin.
Depois de um bom primeiro semestre e uma excelente performance no Tour da Polônia, o passista brasileiro parte em busca de vitórias internacionais com a Garmin. Ele não disputará a Vuelta, voltando o foco em clássicas na Itália e na França, como também na Volta da Inglaterra.
Murilo Fischer também já pensa no Mundial da Austrália, que pode ser interessante para as suas características. "Andei conversando com alguns italianos que reconheceram o traçado, o Bennati e o Paolini. É um percurso muito duro. Não tão duro quanto o último, mas não deve ser bom para os velocistas puros. Mas vamos ver como os caras vão andar lá", diz Fischer, que aponta os australianos - donos da casa - e os italianos - que sonham homenagear o ex-treinador Franco Ballerini - como os principais favoritos.
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