O ex-manager da equipe Gerolsteiner, Hans-Michael Holczer, criou polêmica nesta quarta-feira. De acordo com ele, os valores sanguíneos do ciclista Levi Leipheimer estavam em nível elevado no Tour de France 2005.
Holczer afirmou ter recebido um comunicado da UCI no dia descanso daquele ano, que apontava os valores de sangue de Leipheimer em 132,8 – apenas 0,2 abaixo do limite permitido. Uma contagem normal é 85-95, e números acima de 133 já apontam indícios de doping.
“Ele estava dopado, ele havia manipulado o exame”, disse Holczer.
Com valores Leipheimer próximos do limite, Holczer confessou ter sido aconselhado pela UCI em tirar o atleta da competição, mas temeu pelo fim da equipe. "Eu estava preso entre uma obrigação moral e uma ameaça legal", disse.
Houve dois casos de doping na equipe na época, o que geraria o encerramento do contrato do time. A equipe já tinha tido seu primeiro caso quando Danilo Hondo obteve resultados positivos em exames.
No Tour de France 2005, Leipheimer acabou em sexto na classificação geral – 11min21s atrás de Lance Armstrong e semanas mais tardes viria a vencer a Volta da Alemanha batendo Jan Ullrich.
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