O Tribunal Antidoping do CONI (Comitê Olímpico Nacional Italiano) jogou um balde d água fria naqueles que apostavam na veracidade do passaporte biológico na luta contra o doping, e suspendeu a punição ao italiano Franco Pellizotti.
O CONI julgou ser impossível confirmar o devido uso de substâncias proibidas após uma reunião de mais de três horas na cidade de Roma, alegando categoricamente “não haver elementos suficientes para provar a manipulação”. Com isso, a suspensão imposta pela UCI em maio foi interrompida. Além disso, a União Ciclística Internacional terá que pagar uma multa de 5 mil euros pelas despesas relacionadas ao exame.
Pellizotti, de 32 anos, encontrava-se na lista de suspeitos da UCI e seu passaporte biológico - método de controle que permite estabelecer o perfil hematológico e de esteróides dos ciclistas – apresentou valores fora do normal, estando suspenso desde 3 de maio.
O italiano, consagrado pela camisa de “Rei da Montanha” no Tour de 2009, acabou impedido de participar do Giro d´Italia as vésperas da competição. “Estou muito satisfeito porque trataram muito bem o tema. Passei por maus bocados nos últimos meses”, disse Pellizotti.
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