A Justiça do Rio Grande do Sul deve decidir nesta quarta-feira (2) sobre o pedido de prisão preventiva do funcionário público Ricardo José Neis, 47 anos, que atropelou um grupo de ciclistas, em Porto Alegre, na sexta-feira (25). Neis foi atendido, nesta quarta-feira, em uma clínica psiquiátrica, e liberado em seguida.
O advogado Luís Fernando Coimbra Albino, que representa Neis, disse que seu cliente procurou tratamento porque se sente "estressado e abalado" com o que ocorreu. "Ele está chocado e transtornado, afetado psicologicamente pela virulência da imprensa", diz o advogado.
Em Porto Alegre, no fim da tarde, centenas de pessoas protestaram contra a violência no trânsito. Os manifestantes se concentraram na região central da cidade e percorreram ruas a pé e de bicicleta.
A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio Grande do Sul pediram à Justiça, na segunda-feira (28), a prisão preventiva de Neis.
Segundo o MP, o pedido, protocolado no plantão judiciário do Fórum Central de Porto Alegre pelos promotores Eugênio Amorim e Lúcia Callegari, destaca que houve tentativa de homicídio qualificado, por motivo fútil e por recurso que dificultou a defesa das vítimas.
O advogado de Neis diz que seu cliente preenche todos os requisitos necessários para responder ao processo em liberdade.
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