O motorista que atropelou um grupo de ciclistas no bairro Cidade Baixa, Porto Alegre (RS), no último 25 de fevereiro, foi transferido para o presídio central no final da manhã desta sexta-feira (11). A decisão foi tomada pela juíza da 1ª Vara do Júri de Porto Alegre, Rosane Ramos de Oliveira Michels, após receber laudo médico do IPF (Instituto Psiquiátrico Forense).
De acordo com a magistrada, a avaliação psiquiátrica no IPF revelou que Ricardo José Neis não tem doença mental, nem indicação para internação naquele estabelecimento.
Na decisão a juíza afirma que “o perito médico avaliador não constatou quadro depressivo, com risco de suicídio e necessidade de atendimento médico especializado em unidade psiquiátrica fechada em Ricardo Neis”. Na decisão, Rosane Michels prossegue informando que “não persistem, portanto, as recomendações médicas contidas nos atestados oriundos do Hospital Parque Belém. Assim, afastada a necessidade de internação e tratamento pelo perito oficial do juízo, nenhuma causa impeditiva há para que o investigado seja removido do Hospital Parque Belém e recolhido a estabelecimento prisional”, concluiu a magistrada.
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O atropelamento coletivo ocorreu na noite do dia 25 de fevereiro, na esquina das ruas José do Patrocínio e Luiz Afonso, no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre. O Golf estava atrás dos ciclistas e chegou a buzinar uma vez antes de passar pelo grupo.
No dia 1º de março, o grupo Massa Crítica, ao qual pertenciam os manifestantes atingidos no incidente, organizou um evento para protestar por um "trânsito mais humano" e repercutir o ato de violência contra o grupo. Mais de 2.000 ciclistas passaram pelas ruas centrais de Porto Alegre, num protesto que terminou em frente à prefeitura, onde representantes tiveram uma reunião com o secretário municipal de Coordenação Política e Governança Local, Cezar Busatto.
De acordo com a magistrada, a avaliação psiquiátrica no IPF revelou que Ricardo José Neis não tem doença mental, nem indicação para internação naquele estabelecimento.
Na decisão a juíza afirma que “o perito médico avaliador não constatou quadro depressivo, com risco de suicídio e necessidade de atendimento médico especializado em unidade psiquiátrica fechada em Ricardo Neis”. Na decisão, Rosane Michels prossegue informando que “não persistem, portanto, as recomendações médicas contidas nos atestados oriundos do Hospital Parque Belém. Assim, afastada a necessidade de internação e tratamento pelo perito oficial do juízo, nenhuma causa impeditiva há para que o investigado seja removido do Hospital Parque Belém e recolhido a estabelecimento prisional”, concluiu a magistrada.
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O atropelamento coletivo ocorreu na noite do dia 25 de fevereiro, na esquina das ruas José do Patrocínio e Luiz Afonso, no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre. O Golf estava atrás dos ciclistas e chegou a buzinar uma vez antes de passar pelo grupo.
No dia 1º de março, o grupo Massa Crítica, ao qual pertenciam os manifestantes atingidos no incidente, organizou um evento para protestar por um "trânsito mais humano" e repercutir o ato de violência contra o grupo. Mais de 2.000 ciclistas passaram pelas ruas centrais de Porto Alegre, num protesto que terminou em frente à prefeitura, onde representantes tiveram uma reunião com o secretário municipal de Coordenação Política e Governança Local, Cezar Busatto.
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