O motorista Ricardo Neis, que atropelou e feriu diversos ciclistas na última sexta-feira, em Porto Alegre, será indiciado por tentativa de homicídio doloso duplamente qualificado, por motivo fútil e redução de chances de defesa das vítimas. A informação foi divulgada hoje pelo delegado Gilberto Montenegro, responsável pelo inquérito que investiga o incidente.
Antes mesmo da conclusão do inquérito, prevista para o final deste mês, dois pedidos de prisão preventiva contra Neis, feitos pela Polícia Civil e pelo Ministério Público Estadual na noite de ontem, serão analisados amanhã pela Justiça. Na argumentação que usaram, os promotores Eugênio Amorim e Lúcia Callegari também citaram o histórico do motorista, com multas por excesso de velocidade, conversão proibida, trânsito na calçada, na contramão e em marcha ré e três processos por ameaça e agressão física.
Informação divulgada pela Polícia Civil e confirmada por uma clínica de Porto Alegre revelaram que Neis procurou atendimento psiquiátrico entre o final da manhã e o início da tarde de hoje. O advogado do motorista não atendeu o telefone durante o dia.
O atropelamento ocorreu no início da noite de sexta-feira, no bairro Cidade Baixa. Para ultrapassar um grupo de mais de cem ciclistas que passeavam pela rua José do Patrocínio, o bancário atropelou parte deles, ferindo pelo menos 12 pessoas. Em depoimento à polícia, ele disse que foi cercado por diversos ciclistas, se sentiu ameaçado e resolveu abrir caminho para sair do local por temer linchamento. Os ciclistas negam a tentativa de agressão.
Antes mesmo da conclusão do inquérito, prevista para o final deste mês, dois pedidos de prisão preventiva contra Neis, feitos pela Polícia Civil e pelo Ministério Público Estadual na noite de ontem, serão analisados amanhã pela Justiça. Na argumentação que usaram, os promotores Eugênio Amorim e Lúcia Callegari também citaram o histórico do motorista, com multas por excesso de velocidade, conversão proibida, trânsito na calçada, na contramão e em marcha ré e três processos por ameaça e agressão física.
Informação divulgada pela Polícia Civil e confirmada por uma clínica de Porto Alegre revelaram que Neis procurou atendimento psiquiátrico entre o final da manhã e o início da tarde de hoje. O advogado do motorista não atendeu o telefone durante o dia.
O atropelamento ocorreu no início da noite de sexta-feira, no bairro Cidade Baixa. Para ultrapassar um grupo de mais de cem ciclistas que passeavam pela rua José do Patrocínio, o bancário atropelou parte deles, ferindo pelo menos 12 pessoas. Em depoimento à polícia, ele disse que foi cercado por diversos ciclistas, se sentiu ameaçado e resolveu abrir caminho para sair do local por temer linchamento. Os ciclistas negam a tentativa de agressão.
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